Os balanços de três empresas públicas que estão na mira da privatização, Eletrobras, os Correios e a Caixa Econômica Federal (CEF), desmentem o argumento do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) de que são empresas ineficientes, que não dão lucros aos cofres públicos, e por isso precisam ser vendidas. Juntas, as três empresas, registraram lucros que somam R$ 21 bilhões somente no ano passado, como mostra reportagem da RBA.
A estatal de energia é a empresa que mais corre risco de ser vendida rapidamente, prejudicando o Brasil e os brasileiros com mais apagões, contas de luz mais caras e quedas na qualidade da prestação do serviço à população.
A Medida Provisória (MP) 1.031/2021, que amplia a participação do capital privado na estatal do sistema elétrico, foi aprovada na Câmara dos Deputados, no mês passado, e seguiu para o Senado onde terá uma tramitação menos veloz porque muitos senadores querem debater mais e alterar o texto aprovada na Câmara. A MP foi publicada em 23 de fevereiro e tem prazo de 60 dias (prorrogável por igual período) para ser votada, antes de perder a validade. A partir do 45º dia, toda MP passa a trancar a pauta de votações da Casa Legislativa onde está tramitando, como lembra o repórter da RBA.
De acordo com balanço financeiro divulgado em março, a Eletrobras registrou lucro de R$ 6,387 bilhões em 2020. A própria direção da estatal afirma que esse resultado demonstra “a robustez e a liquidez da companhia mesmo em um ano marcado pela pandemia de covid-19”. No ano anterior, os resultados foram ainda maiores, totalizando R$ 11,133 bilhões, segundo a reportagem.
Já os Correios, que está em segundo lugar na fila das privatizações, tiveram lucro líquido de R$ 1,53 bilhão em 2020. Os números, que não foram divulgados oficialmente, constam de uma comunicação enviada pelo presidente da estatal, Floriano Peixoto Vieira Neto, ao Ministério da Economia. As receitas com encomendas, por exemplo, tiveram crescimento de 9% em relação ao ano anterior, por conta do aumento do comércio eletrônico em decorrência da pandemia. Desde 2017, a empresa fecha no azul.
A Caixa, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 13,17 bilhões em 2020. Só no ano passado, o banco público pagou auxílio emergencial no total de R$ 293,1 bilhões para 67,9 milhões de pessoas. Também foi responsável pela liberação de R$ 36,5 bilhões do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), valor pago a 51,1 milhões de pessoas. Além disso, a Caixa detém a liderança do mercado habitacional com 68,8% de participação no financiamento da casa própria.
Contraf-CUT e Sindicato solicitam antecipação da PLR da Caixa
Movimento sindical e BB voltam às negociações para custeio do Plano Associados da Cassi
Sindicato lança campanha solidária em prol dos idosos: juntos pelo futuro que queremos
Estudo revela que 1% mais rico concentra 27,4% da renda no Brasil
Itaú divulga data do crédito da PLR e do PCR
Bancários aprovam proposta do Bradesco para novo PPR Supera
Receita enquadra fintechs nas mesmas exigências de transparência dos bancos
Representantes do GT Banco do Futuro definem pautas da próxima reunião com a Caixa
Bancários do Bradesco votam proposta do Programa Supera em assembleias nesta sexta-feira (29)
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias