O Sindicato dos Bancários de Araraquara e Região marcou presença, na noite desta quinta-feira (3), na audiência pública realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Araraquara, reafirmando seu compromisso com a defesa intransigente dos direitos da categoria bancária.
Requerida pelo vereador Alcindo Sabino, a pedido do Sindicato, a audiência foi parte estratégica da mobilização do Comando Nacional dos Bancários, que tem intensificado o combate às práticas abusivas do Santander, Itaú e demais bancos, denunciadas por entidades sindicais em todo o país.
O debate teve como foco escancarar as artimanhas do sistema financeiro, que recorre à terceirização fraudulenta para driblar direitos trabalhistas, fragilizar convenções coletivas e precarizar as condições de trabalho. A mesa contou com a participação de Ana Lúcia Ramos Pinto (Fetec-CUT/SP), Paulo Roberto Redondo (presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara) e Roberto Carlos Vicentim (presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva), além de representantes da sociedade civil, unidos pela denúncia das manobras dos bancos que sacrificam trabalhadores em nome do lucro.
Durante a audiência, foram apresentados dados concretos e relatos contundentes sobre os impactos da terceirização. O Santander desponta como o caso mais perverso desse modelo, promovendo desde 2021 um agressivo processo de substituição de bancários por mão de obra precarizada. Para isso, utiliza empresas como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera e SX Tools — estruturas criadas ou usadas para mascarar a terceirização e reduzir direitos.
Contudo, o Santander não está sozinho nessa ofensiva. O Itaú, por exemplo, também tem terceirizado setores inteiros, como a Central de Gerentes, o SAC, a Gerência de Atendimento ao Cliente e o Pool de Qualidade das Agências Digitais Personnalité, avançando sobre espaços historicamente ocupados por bancários contratados.
Em fala firme e combativa, o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo, ressaltou:
“Debater esse cenário em um espaço democrático como este é essencial para que a sociedade compreenda o que está em jogo: terceirização não é apenas estratégia de gestão. É um projeto político de precarização do trabalho, pensado para ampliar lucros bilionários às custas da exploração e do sofrimento de quem realmente faz o sistema financeiro funcionar. Ao abrir espaço para que os trabalhadores sejam ouvidos, ampliamos nossa mobilização e deixamos claro que não permitiremos que direitos sejam retirados. Não abriremos mão de lutar pelos trabalhadores e pelo direito de representá-los. Continuaremos firmes para que Santander e demais bancos ampliem o número de postos de trabalho, respeitem a categoria bancária e ofereçam serviços à altura das concessões públicas que lhes garantem lucros astronômicos no Brasil.”
> Assista aqui a íntegra da audiência
O Sindicato agradece a todos que participaram da audiência e reforça a necessidade de união e mobilização da categoria para enfrentar a exploração no setor financeiro, proteger empregos e garantir condições dignas de trabalho.
Seguiremos na luta, lado a lado, porque onde há bancário, há sindicato e resistência!
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