O Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou mais uma rodada de negociações da Campanha Nacional 2024 com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na manhã desta terça-feira (23), em São Paulo. Este foi o primeiro encontro que debateu as cláusulas econômicas.
A proposta dos representantes sindicais é um acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024 e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, reforçou a importância de um aumento real para os trabalhadores: "Estamos lutando por um reajuste que vá além da reposição da inflação. Precisamos de um aumento real que reconheça e valorize o esforço diário de cada trabalhador. O custo de vida tem aumentado significativamente, e nossos auxílios devem acompanhar essa realidade."
Para os auxílios refeição e alimentação, a reivindicação é de 7% de aumento real nos dois anos. Durante a negociação, os dirigentes sindicais destacaram a importância de um reajuste significativo para os auxílios refeição e alimentação, considerando a alta inflação que impacta diretamente os trabalhadores que se alimentam fora de casa.
O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, enfatizou a necessidade de valorização dos trabalhadores financiários: "A inflação tem sido um desafio constante, especialmente para aqueles que dependem de alimentação fora do lar. É fundamental que nossos auxílios reflitam essa realidade, garantindo condições dignas para todos."
Os representantes das financeiras se comprometeram a trazer uma proposta global, que envolva todas as reivindicações, na próxima reunião, agendada para terça-feira (30), também presencialmente, em São Paulo.
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