A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta quarta-feira (17), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando que seja realizada uma mesa de negociação sobre a Funcef, como parte da Campanha Nacional dos Bancários 2024. Esta é uma reivindicação que já vinha sendo feita faz algum tempo e foi reiterada durante a última reunião de negociação, ocorrida na última sexta-feira (12).
Na ocasião, a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, disse que “os participantes colocam seu dinheiro nos fundos e têm o direito de participar das negociações sobre a solução”. Durante a reunião, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa ressaltou que é importante que o banco e a Funcef mantenham relações com as entidades associativas e de representação dos empregados, mas que as negociações devem acontecer em mesa específica e informou que a Contraf-CUT enviaria um ofício à Caixa frisando esta necessidade.
No ofício, a Contraf-CUT observa que “o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan Saldado da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), o contencioso judicial da Caixa Econômica Federal que é repassado para a Funcef e seus participantes, e tantas outras questões sobre a fundação não podem ser decididas pelo banco sem a participação dos proprietários dos recursos dos fundos, que são os empregados participantes.”
O texto lembra ainda que “já faz algum tempo que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e diversas outras entidades de representação e associativas das empregadas e empregados solicitam que se instaure uma mesa de negociações para tratar sobre a Funcef.”
Por fim, o texto ressalta que as negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2024 estão em andamento e solicita “que a Caixa se reúna com representantes das empregadas e empregados participantes dos fundos, juntamente com representantes da Funcef, para juntos construírem uma proposta de solução para as questões já bastante conhecidas por todos.”
“Temos propostas viáveis, que não retiram direitos dos participantes dos fundos de pensão, que podem ser facilmente implementadas”, afirmou o coordenador da CEE, Rafael de Castro.
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