Sindicatos dos bancários de todo o Brasil se uniram aos empregados da Caixa Econômica Federal, nesta quinta-feira (3), para cobrar a melhoria das condições de trabalho no banco neste momento de retomada do crescimento dos casos de contaminação, internação e morte por Covid-19 no país, assim como atendimento do Plano de Assistência à Saúde, o Saúde Caixa, principalmente o serviço de telemedicina.
Em Araraquara, diretores do Sindicato percorreram as agências para dialogar com os empregados e a população e foram as redes sociais denunciar o não cumprimento dos protocolos de segurança sanitária e prevenção à Covid-19.
O movimento sindical tem recebido diversas denúncias de que muitos gestores desconhecem os protocolos e outros se recusam a cumpri-los, seja por terem aderido ao discurso que nega a gravidade da doença, seja por se verem forçados a cumprir as metas absurdas impostas pelo banco. Isso coloca em risco a saúde e a vida dos empregados, clientes e da população de uma forma geral.
Em Carta Aberta, compartilhada de maneira virtual com os empregados e a população, representantes dos trabalhadores observam que a “gestão de Pedro Guimarães na Caixa e sua proximidade política com Jair Bolsonaro, com especulações, inclusive, de ele ser candidato a vice-presidente da República nas próximas eleições, na chapa do atual presidente do Brasil, tem aproximado o banco da teoria negacionista, que menospreza a pandemia, em prejuízo das necessárias medidas de prevenção contra a doença.”
Tem gestor que evita afastar empregados para que os mesmos tratem de sua saúde e, no caso de Covid-19, fique isolado. Também não fecham as unidades onde foram registrados casos confirmados da doença. Com isso, não é possível que se realize a devida sanitização. Tudo isso para que não seja prejudicado o cumprimento das metas estabelecidas pelo banco. Para a Caixa, representada por estes gestores, o cumprimento das metas é mais importante do que a saúde e as vidas de funcionários, clientes e da população em geral.
“É alarmante o aumento do índice de contaminação pelo coronavírus, além da nova variante da influenza. Neste contexto, recebemos muitas denúncias de contaminação ou suspeita de contaminação de empregados e colaboradores. Toda a população está exausta de usar máscaras, higienizar as mãos, entre outros cuidados. Isso não é diferente entre os empregados e empregadas da Caixa. Entretanto, é papel do banco oferecer condições de trabalho adequadas e o cumprimento de protocolos mais rigorosos e eficazes, com vistas a promoção da saúde e prevenção. A vida deve estar acima das metas e do lucro”, ressaltou o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.
Saúde
Outro ponto que levou à realização do Dia Nacional de Luta é a dificuldade encontrada pelos empregados de atendimento nos serviços de saúde devido à sobrecarga no sistema de saúde pública e também do Plano de Assistência à Saúde dos empregados, o Saúde Caixa, principalmente com relação aos serviços de telemedicina.
É uma questão que coloca em risco os empregados e clientes, principalmente neste momento de pandemia, quando muitos precisam de atendimento de urgência ou evitam o comparecimento a hospitais, clínicas e laboratórios, para não ficarem sujeitos ao contágio. É válido, ainda, destacar que o número de pessoas contaminadas na Caixa cresceu muito em todo o Brasil, segundo levantamento realizado pelos sindicatos.
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