O Sindicato dos Bancários de Araraquara e região participou na manhã de quarta-feira (24) de um tuitaço nacional para denunciar as demissões, fechamento de agências e as metas abusivas no Bradesco. A mobilização virtual, realizada a partir das 11h, chegou ao terceiro lugar entre os assuntos mais comentados no país com a hashtag #AVergonhaContinuaBradesco.
Nas publicações, foram denunciadas as demissões que seguem ocorrendo no banco, com o fechamento de 2.169 postos de trabalho de janeiro a março de 2023. Ao mesmo tempo, o Bradesco está encerrando as atividades de inúmeras agências por todo o Brasil.
Isto ocorre paralelamente ao aumento do número de clientes, que cresceu em 1,9 milhão em 12 meses. As consequências são sobrecarga de trabalho para funcionárias e funcionários, pressão e medo devido às demissões, além da piora na qualidade do atendimento.
Na avaliação do movimento sindical, a área executiva do banco está tomando decisões erradas, seguindo na contramão dos grandes bancos, prejudicado seus clientes, dificultando o acesso ao atendimento bancário e piorando a qualidade dos serviços.
“O banco já disse, em momento anterior, que o fechamento de unidades segue uma tendência do setor, o avanço tecnológico, e que é um movimento constante de avaliação de cenário. Mas nenhum avanço tecnológico justifica o que a gente tem visto ultimamente, sobretudo em regiões mais afastadas dos centros comerciais: filas enormes, às vezes para fora da unidade, agências com poucas pessoas para realizar atendimento, sem contar a pressão velada para encaminhar os clientes de menor renda para atendimento no Bradesco Expresso”, conta Erica de Oliveira, representante de São Paulo na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.
O Sindicato tem acompanhado o esforço dos bancários para atender os clientes, e constatado que realmente falta gente; e tem acompanhado também as demissões promovidas pelo banco. Essas demissões têm gerado enorme apreensão entre os bancários. Muitos deles têm bastante tempo de banco e estão próximos da aposentadoria.
"Seguiremos mobilizados e lutando incessantemente para mudar esta política de fechamento de agências e de demissões”, ressalta o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.
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