Foi lançada na quarta-feira (24) a campanha “Não deixem vender o Brasil”, promovida pela CUT e entidades filiadas, em defesa das empresas estatais brasileiras. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, participou do debate junto com dirigentes sindicais e parlamentares.
A live foi mediada pelo secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que informou que a campanha vai apresentar a partir desta quinta-feira (25) peças publicitárias em emissoras de TV e rádio, além das redes sociais da central e das entidades que apoiam a luta.
Bancos públicos
“Essa é uma campanha em defesa do povo brasileiro. Quando falamos que defender a Caixa é defender o Brasil, também queremos dizer que defender a Petrobras, defender a Eletrobras e os Correios também é defender o Brasil. São empresas lucrativas. No caso dos bancos públicos, são responsáveis por 80% do crédito de quase todas as regiões do país, 69% do credito imobiliário está na Caixa, que também atendeu a população no auxilio emergencial. O Banco do Brasil ofereceu na pandemia crédito para pequenas e medias empresas, com o crédito direcionado. O Banco do Brasil atendeu 110 mil medias e pequenas empresas na pandemia. O Itaú atendeu 47 mil. Os bancos públicos são ferramentas importantes para o crescimento econômico e geração de emprego e renda”, falou a presidenta da Contraf-CUT.
O objetivo de alertar a população para a ameaça da privatização foi destacado pelos participantes da live “Vivemos um momento de ameaça com a entrega de um bem valioso. O objetivo da campanha é despertar na sociedade brasileira a necessidade de defender as empresas públicas. Que as empresas públicas sejam de todos e não de uns poucos empresários”, alertou Ariovaldo de Camargo, secretário de Administração e Finanças da CUT.
Petrobras
A importância das empresas públicas para a economia brasileira e a geração de empregos foi outra questão levantada pelo coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar. “Sabemos as riquezas geradas por essas empresas geram empregos e renda. Sabemos da importância da Petrobras, criada a partir de uma grande mobilização social. Nós já temos algumas sinalizações de vitórias, como a queda de Roberto Castelo Branco (presidente da Petrobras) nos demonstra que as mobilizações que foram feitas, principalmente sobre o preço justo dos combustíveis. Isso chamou a atenção da sociedade e fez o governo recuar em alguns temas”, ressaltou o coordenador da FUP.
Os males que a privatização causa na vida da população foi o alerta feito pela deputada federal Gleisi Hofmann (PR), presidenta nacional do PT. “Estamos preocupados porque a cabeça do governo é de que precisa entregar tudo para o privado. Um exemplo é o que estão fazendo com a Petrobras, que sofre uma intervenção do mercado. A Petrobras mudou sua política de preços e agora sofre a venda fatiada. Agora, a gasolina está alta, o diesel e o gás de cozinha. A margem de lucro do diesel na Petrobras chegou a 150%. Outra ameaça é a privatização da Eletrobras. Energia elétrica é estratégica”, destacou a deputada.
População de baixa renda
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto, também participou da live. Ele lembrou que a Caixa completou em janeiro 160 anos e destacou que o banco sempre foi o local onde as pessoas de baixa renda depositaram suas esperanças. “Na pandemia, mais uma vez a Caixa se mostrou fundamental para atender a população de baixa renda, principalmente com o pagamento do auxílio emergencial. Metade da população brasileira passou pela Caixa nesse período. O governo já manifestou interesse de vender o setor de cartões de crédito e outras áreas do banco, Tudo isso para enfraquecer a Caixa. É ataque à população de baixa renda”, ressaltou Takemoto.
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