
Centrais sindicais organizam o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra a chamada Reforma Administrativa do governo Bolsonaro. Será em 18 de agosto, marcado pela greve geral dos servidores públicos das três esferas de governo: federal, estadual e municipal. Também vão haver manifestações de todas as categorias profissionais em todo o Brasil.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de Araraquara participam da luta e convocam a categoria para barrar mais um ataque do governo.
A mobilização também está sendo por movimentos populares. Além da greve geral do funcionalismo nas três esferas de governo, também haverá mobilização, assembleias, panfletagens e protestos no Brasil inteiro.
“O serviço público está mais uma vez ameaçado com a chamada Reforma Administrativa que o governo Bolsonaro e seus apoiadores querem aprovar no Congresso. Essa reforma acaba com a estabilidade no serviço público, e, por isso, ameaça a qualidade do atendimento à população. A estabilidade assegura a continuidade dos serviços públicos e evita mudanças estruturais a cada eleição. A dedicação profissional é desestimulada com Reforma Administrativa, que veda a promoção e a progressão na carreira por tempo de serviço. Essa reforma é uma ameaça ao serviço público em um momento em que a população mais precisa de cuidados diante dessa pandemia”, afirma a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Bancos públicos
A reforma modifica extingue a estabilidade de futuros servidores, amplia a contratação de comissionados, reduz concursos públicos e acaba com garantias como adicionais por tempo de serviço e promoções de carreira. Juvandia lembra que a reforma prejudica os bancos públicos.
“É mais uma ameaça ao emprego na categoria, mas também compromete o desenvolvimento econômico do país. Os bancos públicos são ferramentas de indução de políticas econômicas que infelizmente o governo Bolsonaro não utiliza. Pelo contrário, quer igualar os bancos públicos aos privados e, depois, privatizá-los. Precisamos transformar o dia 18 em um dia nacional de luta contra o que o governo Bolsonaro representa, de miséria e mortes pelo país afora”, ressalta a presidenta da Contraf-CUT.

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