
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e alguns membros do Comando Nacional dos Bancários se reuniram com a direção do banco, na tarde de quarta-feira (25), para debater as mudanças que afetam a categoria e as relações de trabalho implementadas pelo banco nos últimos anos. O diretor executivo de Pessoas do Itaú Unibanco, Sérgio Fajerman, foi convidado para abordar como a concorrência no sistema financeiro traz uma série de desafios para o banco, que gera as mudanças.
Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), lembrou que o Brasil passa por uma conjuntura de extremo retrocesso, com um número de desemprego altíssimo, o aumento da fome, da miséria e da população de rua. “É um país que a gente não gostaria de viver. Por isso, é hora de debatermos que país que a gente quer. A única coisa que muda toda essa situação é a política, é a política econômica. Esse Brasil que a gente está vendo, não é um Brasil bacana, não é o que queremos”, disse.
Juvandia apontou ainda que estão acontecendo muitas mudanças no sistema financeiro, como no formato de agências, transferências de valores e formas de pagamentos, que têm acarretado muitas demissões. “Por isso, nós temos que ouvir a direção do banco para tentar entender o lado deles. As portas abertas para o diálogo são sempre muito importantes. É fundamental e uma das coisas que o movimento sindical bancário mais valoriza”, completou.
Ivone Silva, outra coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, salientou que a reunião foi importante para entender um pouco o que o Itaú pensa sobre o futuro. “Podemos agora pensar como podermos fazer novas negociações para os bancários que estão na empresa neste momento. Ano passado e neste ano fizemos diversos acordos com o banco, o que reforça nosso prezo pela negociação. Por isso, queremos continuar negociando com o banco todas essas mudanças e negociações.”
Para Jair Alves, coordenador da COE Itaú, concorda que a reunião foi muito proveitosa. “Foi muito boa a reunião com o Sergio Farjeman, na qual foram pontuados vários pontos que a Comissão já vem negociando com o banco, como emprego, saúde e novas transformações no meio bancário. Outro ponto importante trazido pelo banco e que vamos abrir negociação é sobre Diversidade.”

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