Uma publicação da revista Veja do dia 11 de fevereiro informou que o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, está reintegrando ao banco público 400 empregados que estavam cedidos para outros órgãos como ministérios, estados e prefeituras. O objetivo, segundo a reportagem, é “reforçar a estrutura da instituição”.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, aumentar o número de empregados nas agências é urgente; no entanto, reintegrar estes trabalhadores não vai resolver o déficit de pessoal do banco. “É como descobrir um santo para cobrir o outro. Não resolve o problema. O que a direção do banco precisa fazer é contratar mais empregados. Há uma fila de concursados esperando a convocação e centenas de agências precisando de pessoal. Com a volta do auxílio emergencial, o problema é ainda mais urgente”, explica. “Os empregados que estão em outros órgãos desempenham um papel estratégico para a Caixa. A alternativa da direção da Caixa é ineficiente e prejudica as relações do banco com outros órgãos”, acrescenta.
De acordo com a política de cessão de empregados da Caixa, o deslocamento para outros órgãos faz parte da estratégia do banco, “visando a excelência e a consolidação do relacionamento institucional, bem como a implementação das políticas públicas”.
Rita Serrano, conselheira representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa (CA/Caixa), concorda com a posição de Takemoto. “Penso que o objetivo das cessões para outros órgãos de Estado é importante para a Caixa estreitar relações, formar o corpo técnico e integrar o alcance das ações do banco de forma estratégica aos interesses nacionais. Por outro lado, existe muita necessidade de pessoal na Caixa, mas a medida correta para resolver isso, seria ampliar as contratações”, reforça.
Outro ponto levantado pela coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, é a falta de planejamento para reintegrar esses trabalhadores. “É um absurdo que a Caixa faça isso sem planejamento. Nós estamos perdendo colegas que são importantes dentro dos Ministérios, inclusive para inteligência e para trabalhos específicos que a Caixa faz nestes órgãos, que reforçam as políticas públicas”, explica a coordenadora. “Sem contar que precisa de treinamento para estas pessoas, que estão muito especializadas em determinados assuntos e serviços diferentes dos que são realizados nas agências. Ou seja, não supre a demanda de empregados, não resolve o problema. A solução é fazer contratações”.
Na tarde de quarta-feira (17), a assessoria de comunicação da Fenae questionou a Caixa sobre a notícia publicada pela revista Veja, mas até o fim da tarde de quinta (18), não havia obtido resposta.
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