
A diretoria do Banco do Brasil, nomeada pelo presidente Bolsonaro, quer demitir 5 mil funcionários e fechar 112 agências, 242 postos de atendimento e 7 escritórios de trabalho do banco. Isso significa que a população terá que se deslocar por longas distâncias, muitas vezes para outra cidade, para encontrar uma agência. E quando encontrar, terá que enfrentar mais filas e mais aglomerações. Em plena pandemia!
“Além disso, haverá menos gente trabalhando e sobrecarga de trabalho para os funcionários que permanecerem. Ou seja, mais tempo de espera para os clientes”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “O governo precariza o serviço e, muitas vezes, os clientes reclamam dos funcionários. Mas, os verdadeiros culpados são outros, estão sentados nas cadeiras de Presidente da República e de ministro da Economia”, observou.
Fim da função de caixa
O banco também quer acabar com a função de caixa. Neste caso, quem fará esse serviço é alguém que terá que fazer outras coisas na agência, além de ser caixa. “E, claro, o banco quer reduzir os salários destes funcionários. Porque, para esse ‘povo’, que ganha acima de dois, ou até três dígitos, os funcionários, que ralam o dia todo, ganham muito”, disse o coordenador da CEBB.
“A reestruturação do Banco do Brasil, assim como de outras empresas públicas, é péssima para os funcionários, que ficarão sobrecarregados, vão receber menos e isso pode levá-los ao adoecimento. Mas, é pior ainda para a população, que paga tarifas caras por um serviço público, mas receberá um serviço de pior qualidade. Mas, repito, os culpados não são os funcionários”, disse Fukunaga.
Liminar da Contraf
O banco só não acabou com a função de caixa nem reduziu os salários dos funcionários porque a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) conseguiu uma liminar da Justiça impedindo o fim da função de caixa e a perda da gratificação de função, com a consequente queda de renda.
“Conseguimos resguardar a função de caixa com uma decisão liminar. Mas, temos que manter a mobilização para acabar de vez com esse risco e também a luta contra a privatização do banco. Porque o governo já disse que interessa a privatização e já tem projeto no Congresso Nacional para que o BB seja incluído no Programa de Desestatização”, afirmou a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na CEBB, Fernanda Lopes. “E os colegas de outras funções precisam apoiar a luta e lembrar que hoje são caixas, mas amanhã pode ser eles. Além do mais, a privatização atinge a todos!” concluiu a dirigente da Contraf-CUT
Números do desmonte

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