O sinal de alerta para uma nova crise sanitária no planeta acendeu neste sábado (23), quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou emergência global pela varíola dos macacos. A doença, antes restrita a poucos países africanos, foi registrada em 75 países, com 16 mil casos – mais de 800 deles no Brasil, onde São Paulo é a região mais afetada. Em entrevista ao portal Metrópoles, nesta terça-feira (26), a técnica do órgão internacional Rosamund Lewis declarou que a situação no país é “muito preocupante”.
Um estudo publicado (em inglês), no dia 21, pelo conceituado New England Journal of Medicine, indica que 95% das infecções dos 528 casos pesquisados em 16 países, se deram supostamente por contato sexual. Muitos pacientes apresentaram sintomas anteriores à manifestação da doença em si, como lesão genital única ou feridas na região anal e na boca.
Os pesquisadores enfatizam, porém, que não se trata de uma infecção sexualmente transmissível (IST) tradicional, pois a contaminação pode ocorrer por qualquer toque entre pessoas. Por isso, todas as populações sexualmente ativas devem ficar atentas para o fato de que o preservativo não é eficiente para preveni-la.
O contágio se dá pelo contato com secreções da pele ou mesmo por gotículas de saliva lançadas ao respirar, falar, beijar, tossir ou espirrar. A transmissão ainda pode acontecer pelo toque em objetos que tenham resíduos de fluidos das lesões de uma pessoa com a doença.
Sintomas
A doença também provoca, nos primeiros dias, febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares. A partir do quinto dia, surgem manchas vermelhas e lesões no rosto, que se espalham para o corpo. Nesse período também começa prurido (coceira), aumento dos gânglios cervicais (pescoço) e inguinais (virilhas), além das pápulas (as erupções características da doença).
Esses calombos evoluem em diferentes fases: vesículas (bolhas), pústulas (com pus), úlcera (ferida), lesão madura com casca e lesão sem casca. A partir deste estágio, evolui para a cicatrização.
Como evitar
Para diminuir riscos de contaminação, deve-se evitar contato com pessoa contaminada, até que suas feridas estejam completamente cicatrizadas, e com qualquer objeto de seu uso. Lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel e o uso de máscara facial também é fundamental. A professora de infectologia da Universidade de São Paulo (USP), Anna Sara Levin, postou no Instagram um vídeo com informações básicas sobre a doença e orientações bastante úteis para preveni-la.
Pela perspectiva social, a varíola dos macacos deve ser controlada com agilidade nos diagnósticos, isolamento dos positivados, rastreamento de quem teve contato com as pessoas doentes e início do processo de imunização da população.
Existem duas vacinas, contra a varíola humana, que têm eficácia contra a varíola dos macacos, mas elas não estão disponíveis no Brasil atualmente. Esses imunizantes, foram aplicados no país até 1980, quando a doença foi considerada erradicada pela OMS. Estima-se que sua proteção dure cerca de três décadas, ou seja, mesmo quem foi vacinado no passado não deve mais estar imunizado. Por isso, prevenção é a palavra de ordem.
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