O sistema em que o trabalhador com registro em carteira de trabalho pode trocar a instituição financeira na qual fez um empréstimo por outra que cobre juros menores estará funcionando a partir da próxima sexta-feira (16). Antes, a previsão era para ter início no último dia 6, mas a Dataprev, empresa responsável pelo sistema no app da Carteira de Trabalho Digital, pediu uma extensão do prazo para fazer os ajustes necessários.
Pelas regras do Programa Crédito do Trabalhador, o tomador do empréstimo pode colocar como garantia 10% do saldo do seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) mais a multa de 40% em caso de demissão, para que o valor pedido tenha juros menores dos atuais praticados pelo mercado financeiro. Ele não é obrigado a oferecer essa garantia, apenas é uma forma dos bancos terem mais segurança em conceder o empréstimo, evitando assim a cobrança de juros maiores.
O programa também permite, desde o dia 25 de abril, que o tomador do empréstimo, antes de trocar de banco, possa negociar suas dívidas com a instituição financeira em que já tem o consignado privado ou o Crédito Direto Consumidor (CDC), ao oferecer a garantia do FGTS.
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Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em apenas 11 dias, a troca de uma dívida mais cara, ajudou a modalidade a aumentar em R$ 2 bilhões o valor total de empréstimos. E em pouco mais de um mês de funcionamento, o programa chegou a R$ 10,1 bilhões em empréstimos consignados aprovados, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada no país.
A média dos empréstimos da linha alcança R$ 5.434,62 por contrato, com uma prestação média de R$ 327,28 num prazo de 17 meses. Os maiores volumes de recursos contratados foram verificados nos estados de São Paulo (R$ 2,6 bi), Rio de Janeiro (R$ 835,8 milhões), Minas Gerais (R$ 853,3milhões), Paraná (R$ 681,4 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 677,1 milhões).
Atualmente, o Programa conta com 35 instituições financeiras executando a linha, nas mais de 70 instituições já habilitadas. Dos 10 bilhões de empréstimos, o Banco do Brasil acumula o maior volume de empréstimos, já tendo emprestado R$ 2,7 bilhões através do Crédito do Trabalhador, a maior parte para liquidar dívidas mais caras. Os dados foram atualizados pelo MTE na terça-feira (6) às 17h.
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