Sindicatos cobram que bancos negociem e implementem protocolos contra a Monkeypox
Assim como o movimento sindical ressaltou desde o início da pandemia da Covid-19, a saúde dos trabalhadores, familiares e clientes deve ser prioridade absoluta
Data: 02/08/2022 às 14:30
Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Araraquara

Diante do avanço do surto de Varíola dos Macacos (Monkeypox), o Sindicato dos Bancários de Araraquara, por meio do Comando Nacional dos Bancários, no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 (campanha salarial), cobrou dos bancos que negociem, formulem e implementem com urgência protocolos de prevenção nos locais de trabalho, assim como para casos de suspeita ou confirmação de contaminação entre os trabalhadores das unidades.

No dia 23 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou emergência global pela Monkeypox. Até ontem, segunda-feira (01), o Brasil registrou 1.369 casos. Cerca de 75% dos infectados pela doença estão em São Paulo, são 1.031 registros no Estado.

Na segunda-feira (01), houve a primeira negociação com a Fenaban sobre questões relacionadas com a saúde do trabalhador bancário. É fundamental, desde já, ainda mais com a omissão do Ministério da Saúde em informar corretamente a população e tomar as medidas necessárias, que sejam estabelecidos protocolos nos bancos para a prevenção contra a Monkeypox como, por exemplo, fornecimento de equipamentos de proteção; afastamento dos trabalhadores por no mínimo 21 dias em casos suspeitos ou confirmados; vacinação de contactantes, tão logo o imunizante esteja disponível no país; assim como outras medidas que vierem a ser recomendadas pelos especialistas. O Comando Nacional dos Bancários tem uma proposta de cláusula para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho que vai justamente ao encontro destas medidas.

Assim como o movimento sindical ressaltou desde o início da pandemia da Covid-19, a saúde dos trabalhadores, familiares e clientes deve ser prioridade absoluta. Com a Campanha Nacional dos Bancários em curso, há uma excelente oportunidade de avaliar a atual situação e mesa de negociação, e tomar medidas eficazes para proteger os bancários. Este é o papel do Sindicato enquanto entidade representativa da categoria e deve ser, sobretudo, uma responsabilidade dos bancos enquanto empregadores.

Transmissão

A Monkeypox é transmitida por contato físico próximo com pessoas contaminadas. Toques, abraços, beijos e relações sexuais são formas de contato em que a transmissão pode ocorrer.

Apesar de não ser transmissível pelo ar em longas distâncias, é possível a contaminação por via oral, por meio de gotículas de saliva ou secreções respiratórias, que podem ser espalhadas no ambiente através, por exemplo, de espirros e tosses. Também é possível a contaminação a partir do contato com materiais (roupas, talheres, copos, toalhas, lençóis ou qualquer objeto) utilizados por uma pessoa contaminada.

Segundo a OMS, o período de incubação é na maioria dos casos de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Sintomas

Os sintomas da Monkeypox podem ser divididos em duas fases distintas. Na primeira, que ocorre no período de invasão do vírus e dura até 5 dias, a pessoa pode apresentar:

- Febre
- Dor de cabeça forte
- Inchaço dos Linfonodos (popularmente conhecido como íngua)
- Dor nas costas
- Dores Musculares
- Fadiga intensa

Após esta fase, tem início a segunda etapa, na qual surgem feridas na pele, que aparecem geralmente de um a três dias após o princípio da febre. As feridas costumam se concentrar no rosto, extremidades como a palma das mãos e sola dos pés, mucosa da boca, região genital e olhos.

Geralmente, as feriadas surgem planas e, com o passar do tempo, tornam-se pequenas bolhas, com líquido no interior, e depois viram uma casquinha. Porém, é possível que tenham a forma de apenas uma vermelhidão na pele, semelhante a uma irritação. O número de feridas varia muito, de poucas até milhares.

Prevenção

Para evitar a contaminação pela Monkeypox é necessário o distanciamento de pessoas contaminadas até que todas as lesões estejam cicatrizadas. Também é preciso evitar o contato com objetos que possam ter sido utilizados por alguém contaminado. Assim como no caso da Covid-19, o uso de máscaras e álcool-gel é fundamental, além da higienização frequente das mãos com água e sabão.

 

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