Diretores do Sindicato dos Bancários de Araraquara estiveram, na manhã desta terça-feira (5), percorrendo as agências do Mercantil do Brasil para dialogar com a categoria, clientes e usuários dos serviços bancários e denunciar as condições de trabalho precárias a que os funcionários estão expostos, vítimas da ganância do banco.
Trabalhadores têm sofrido com assédio moral, pressão por metas abusivas, alta rotatividade e ameaças de demissão.
“As longas filas e o interminável tempo de espera dos clientes alertam para as consequências das demissões promovidas pelo banco e para a necessidade do aumento do quadro de funcionários nas agências e nos postos de atendimento, sendo essa uma das principais bandeiras do Sindicato. Os trabalhadores, que são o maior patrimônio da empresa, estão vivendo situações degradantes, que só lhes trazem sofrimento e medo. Estamos atentos e mobilizados, e não aceitaremos que bancários e bancárias sejam pressionados ou desrespeitados no desempenho de suas funções”, ressaltou a secretária geral do Sindicato, Rosângela Lorenzetti.
A ação do Sindicato também reforçou a cobrança por melhorias na PLR, valorização dos trabalhadores, respeito e melhores condições de atendimento.
“Os resultados positivos obtidos pelo Mercantil refletem todo o esforço e dedicação dos milhares de jovens, pais e mães de família que lutam diariamente nas agências e dependências do banco para oferecer sempre o melhor serviço. E após um longo ano de muita luta e dedicação, os bancários tiveram como resposta da direção uma PLR que não atende aos interesses dos funcionários”, denunciou o diretor de Relações Sindicais, Paulo Vicente Fernandes.
A atividade também foi um manifesto de repúdio contra as demissões em massa de dezenas de trabalhadores patrocinadas pela decisão unilateral do banco em encerrar as atividades em todas as suas unidades bancárias no estado do Rio de Janeiro.
“O maior direito do trabalhador é o direito ao emprego. Seguimos cobrando do banco a palavra de que não haveria demissões em massa, além de medidas urgentes para que a categoria não seja prejudicada e para que a população tenha um atendimento digno e eficaz”, concluiu Rosângela.
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