
Diretores do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região estão percorrendo, nesta segunda-feira (15), as agências da Caixa Econômica Federal lotadas na base da entidade para dialogar com os empregados sobre a proposta de renovação do acordo específico do Saúde Caixa.
“É importante que todos os empregados se informem sobre a proposta para que possam participar da assembleia que deliberará sobre o ACT sem nenhuma dúvida. Para que possam tomar uma decisão consciente sobre sua saúde e, juntos, defendermos uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores da Caixa”, ressaltou o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.
A assembleia ocorrerá na terça-feira (16), com votação virtual no período das 9h às 18h. Os empregados e empregadas de Araraquara e região devem participar pelo link: https://bancarios.votabem.com.br/
Em todo país, a grande maioria das bases sindicais já aprovou a proposta nas assembleias do dia 05/12/23, o que levou a Caixa a fechar as negociações. Na base do Sindicato a proposta foi rejeitada.
“Deste modo, não podemos assinar o acordo aprovado em todo Brasil, mas também não existe abertura do banco para novas negociações. Nossa orientação é pela aceitação da proposta, pois este acordo é mais favorável aos trabalhadores do que o que vinha sendo sugerido pela Caixa com base nas projeções atuariais do plano de saúde”, explicou a diretora do Sindicato e também da Apcef/SP, Lara Moreti.
Acordo
Entre outros pontos, o acordo conquistado em quase seis meses de negociações – que envolveram a CEE/Caixa, o Comando Nacional dos Bancários e representantes do banco público – prevê:
- Manutenção da contribuição de 3,5% sobre a remuneração base para titulares.
- Manutenção dos percentuais e limites de coparticipação: permanecem em 30% sobre os procedimentos, com a cobrança anual limitada a R$ 3.600 por grupo familiar. Para internações e oncologia não há cobrança de coparticipação, e para atendimentos em Pronto-Socorro ou Pronto-Atendimento, o valor é fixo (R$ 75).
- Zera o déficit de 2023, projetado em R$ 422 milhões, com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa de R$ 177 milhões referente às despesas de pessoal retroativo a 2021, o que também valerá para os anos seguintes. Ainda sobram R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões.
- Teto de 7% da remuneração base (RB) do titular, para quem tem dependentes, por grupo familiar.
- Repasse periódico pelo banco dos dados primários do Saúde Caixa.
- Volta dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, além da recriação das Gerências de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) já em 2024, incialmente com cinco gerências. Também serão recriadas as Repes, representações regionais vinculadas às Gipes, que atenderão os estados.
- Preserva as premissas do Saúde Caixa: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional.
- Garantia de novas negociações caso haja déficits, alteração no teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactem o acordo coletivo.

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