O Santander anunciou na última terça-feira (27) que o atual presidente do banco no país, Sérgio Rial, deixa o comando da companhia a partir de 1º de janeiro de 2022. Ele será substituído pelo atual vice-presidente da área de empresas, Mario Roberto Opice Leão. Com isso, Rial assumirá a presidência do Conselho de Administração do banco.
Rial esteve à frente do Santander durante sete anos, numa administração que privilegiou muito mais os lucros do que os direitos de seus trabalhadores.
Para Camilo Fernandes, presidente da Afubesp (Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp), o executivo não deixará saudades. “Essa foi uma das gestões mais antissindicais que vivemos”, ressaltou.
Enquanto presidente, Rial imprimiu recordes de lucro – os lucros no Brasil representam 25% e 30% do lucro global do banco -, ao mesmo tempo em que sua gestão impôs metas abusivas, desrespeitou jornadas, foi responsável pelo adoecimento de centenas de bancários, promoveu demissões (inclusive na pandemia), além de impor uma política de desmonte da Cabesp e Baneprev.
Já Opice Leão, futuro diretor presidente que irá tomar a posse do cargo no ano que vem, entrou no Santander em 2015 por indicação do próprio Sérgio Rial. É formado em engenharia de produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e trabalha no mercado financeiro há 25 anos. Ocupou cargos de comando em bancos como Citibank, Goldman Sachs e Morgan Stanley.
Em nota institucional, o banco afirmou que “seguirá com sua história inabalável de crescimento rentável, reforçando sua cultura de não parar”.
Por outro lado, o que os trabalhadores esperam é que seja uma gestão mais transigente, que dialogue e respeite os direitos de seus funcionários e, acima de tudo, seja mais humana do que foi durante os últimos anos.
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