Exaustos diante do aumento no número de atendimentos por conta do pagamento do auxílio emergencial e do FGTS, os empregados ainda precisam lidar com a falta de empatia e desrespeito com os empregados. Na quinta-feira (12), sindicatos de todo o país receberam denúncias sobre mais um reajuste de metas apresentado pela Caixa, sem aviso ou diálogo com os trabalhadores. Há casos em que as metas foram duplicadas e triplicadas. Com pouco mais de 30 dias para o fechamento do semestre, os empregados não terão tempo hábil para alcançar o que foi imposto pela Caixa.
Em uma das denúncias, um gerente que preferiu não se identificar, explicou que as metas reajustadas não consideram histórico, volume de carteira e o tempo hábil para busca dos resultados. Como exemplo, ele cita que a meta para o crédito para pessoa física subiu sete vezes. "Ou seja se sua meta era de R$ 500 mil, temos 34 dias para buscar R$ 3,5 milhões", desabafou.
Em outro caso, o empregado afirmou que o sentimento de diversos colegas de trabalho é de cansaço e a piora nas condições de trabalho com a forte pressão por resultados. "Imaginem 2021 com sete mil empregados a menos", reforçou.
Um trabalhador reforçou que todos os empregados estão empenhados em recuperar o que foi perdido durante a pandemia. Segundo ele, os empregados precisam lidar com os contratempos do Caixa Tem, a migração da poupança, conta Caixa Fácil, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e agora a imposição de uma meta ainda maior.
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que representa o Sindicato nas negociações com o banco, já entrou em contato com a direção da Caixa e aguarda uma solução rápida para os trabalhadores. A coordenadora da Comissão, Fabiana Uehara Proscholdt, explicou que as reclamações começaram ainda no dia anterior - na quarta-feira (11) - e mesmo com várias reivindicações das entidades sindicais, a Caixa continua desrespeitando os empregados.
"Os colegas estão se sentido ameaçados como se nada do que eles fizeram até o momento fosse suficiente. Esse reajuste de metas é abusivo. Os empregados trabalharam com empenho no pagamento do auxílio emergencial, do FGTS, estão todos cansados e agora ainda precisam cumprir metas absurdas", afirmou Fabiana.
Na avaliação do presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, é inacreditável que em um momento em que os empregados estão sendo exemplo de dedicação, durante a pandemia, a direção da Caixa imponha metas de vendas de produtos. “A meta da direção da Caixa deveria ser preservar a vida dos empregados e da população”, afirmou.
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