Foi realizada na tarde desta sexta, dia 4, live da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) e Legislação Participativa do Senado no canal do Senador Paulo Paim, com o tema em defesa dos direitos dos participantes do fundo de pensão. Entre os convidados estava a Diretora Administrativa eleita do Banesprev, Maria Auxiliadora, que apresentou a todos os desmandos e absurdos que a patrocinadora Santander tem imposto aos seus participantes e assistidos.
Em sua primeira intervenção, ela começou com um apanhado sobre a criação do Banesprev e a conquista, à base de muita luta dos banespianos em conjunto com o movimento sindical e a Afubesp, para manter o fundo de pensão além do que era previsto no edital de privatização.
Lembrou que está explicitado no Termo de Compromisso do Banesprev, assinado pelo banco, a criação de Grupo de Trabalho paritário (5 representantes dos participantes e 5 da patrocinadora) para negociar mudanças, mas que vem sendo desrespeitado. Maria também traçou o panorama de desrespeito do Santander ao Estatuto do fundo, com a conivência da Previc, à decisão da assembleia de participantes, que rejeitou reforma. Relatou a tentativa frustrada da entidade, obedecendo as ordens do banco, de registrar este novo estatuto em cartório.
Mesmo com tudo isso, Banesprev segue as ordens da patrocinadora e imprime uma pressão absurda em cima das pessoas para que abram mão de seus direitos, prejudiquem seu sossego e migrem para o Plano CD, que só é benéfico para a instituição financeira. Maria Auxiliadora também revelou os ataques que os dirigentes eleitos vêm sofrendo, desde a habilitação – de método duvidoso pela Previc – até o esvaziamento dos setores dos representantes eleitos.
Importante destacar, que os demais presentes na live (a diretora da Anapar Claudia Ricaldoni; o presidente do Conselho Fiscal da Vivest Claudemir Casarini; Sergio Takemoto, presidente da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal); e o presidente da Anapar Antonio Braulio de Carvalho) foram unânimes em criticar a atuação da autarquia, que deveria proteger os direitos dos participantes e assistidos, mas que vem agindo em benefício das patrocinadoras. Todos também declararam passar pela mesma situação de assédio para migração de um plano que retira direitos.
Ao final, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) se comprometeu a encaminhar os seguintes pontos:
– Enviar ofício à Previc manifestando apoio da CDH à manutenção dos direitos dos participantes de fundo de pensão. Nele vai enfatizar que, nos termos da Lei complementar 109, a Previc – como órgão de Estado- deve atuar para proteger os interesses dos participantes e assistidos por ser um princípio da atuação da autarquia e garantir que sejam garantidos acordos pactuados, direitos aquiridos, contratos firmados, estatutos e princípios legais. Pois, de outro modo, existiria sério risco para a segurança jurídica e a sustentação do sistema de previdência complementar;
– Ampliar esse debate da reforma da previdência complementar no Congresso Nacional, por ser lá o local natural de alteração da legislação;
– Buscar meios e fóruns legítimos de discussão e debate;
– Promover outros debates com a participantes e assistidos em 2021 em forma de audiências públicas presenciais, assim que for possível.
– A CDH também se colocou à disposição para receber documentos escritos pelas entidades com sugestões para revisão da legislação vigente.
Sindicato participa de ato na Avenida Paulista, em SP, pelo fim da escala 6x1, taxação dos super-ricos e pela soberania do país
COE do Mercantil cobra redução na meta para recebimento da PLR própria
Coletivo Nacional de Segurança Bancária alinha propostas para negociação com a Fenaban e prepara seminário nacional
Hoje (10) é dia de ir às ruas exigir a taxação dos super-ricos!
Conquista dos sindicatos no ACT, Banco do Brasil anuncia ampliação do trabalho remoto
Contratação de mais um ex-BC pelo Nubank expõe relação de interesse entre agentes reguladores e fintechs
Dia Nacional de Luta expõe contradições do Itaú: lucro bilionário, demissões e agência fechada em Araraquara
Julho das Pretas: mês celebra resistência e luta das mulheres negras no Brasil
Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias