O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse no domingo (01/01/23) à tarde, em Brasília, em cerimônia acompanhada por delegações de diversos países, membros dos três poderes da Nação e milhares de brasileiros e brasileiras que foram reafirmar seu apoio para recuperar o País após seis anos de retrocessos e ataques às políticas sociais e aos direitos da Classe Trabalhadora.
Como o governo que saiu se recusou a passar a faixa ao seu sucessor, Lula recebeu honras militares após ser empossado no Congresso e subiu a rampa do Palácio do Planalto , onde o “povo brasileiro”, representado por sete cidadãos, entregou a ele a faixa presidencial. Em seu discurso, Lula chorou várias vezes ao falar da pobreza e da desigualdade que tomou conta do País.
Subiram a rampa com o presidente o nadador Francisco, de 10 anos, menino negro morador de Itaquera, zona leste de São Paulo, o cacique indígena Raoni, a catadora de materiais recicláveis Aline Sousa, o professor Murilo Jesus, a cozinheira Jucimara Santos, o jovem Ivan Baron, que teve meningite aos 3 anos e ficou com paralisia cerebral, o metalúrgico Wesley Rocha, e o artesão Flávio Pereira, que participou do acampamento Lula Livre, em Curitiba, durante a prisão de Lula na sede da Polícia Federal.
Com eles, também estavam a esposa do presidente, Rosângela Silva, a Janja, que levou a cachorrinha vira-lata Resistência, adotada durante o período da vigília, o vice, Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu.
Governar para todos e todas
No parlatório, Lula abriu seu segundo pronunciamento do dia agradecendo quem esteve naquela vigília, mas lembrando que governará para “215 milhões de brasileiros e brasileiras e não apenas para quem votou em mim”. A chapa vencedora recebeu 60.345.999 votos (50,9% dos válidos). Ele ressaltou que o verde-amarelo é de toda a população. E insistiu em pacificação. “A ninguém interessa um país em pé de guerra, uma família vivendo em desarmonia. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, estudar, cuidar da família e ser feliz. A disputa eleitoral acabou”.
Sem divisão
O presidente repetiu afirmação feita após a vitória, em 30 de outubro. “Não existem dois Brasis. Somos um único País, um único povo, uma grande nação. Somos todos brasileiros e brasileiras, e compartilhamos uma mesma virtude: nós não desistimos nunca”, afirmou.
Na sequência, ele falou sobre uma “volta ao passado que muitos consideravam enterrado” no Brasil. “A desigualdade e a pobreza voltaram a crescer, a fome está de volta”, afirmou. “É um crime, o mais grave de todos, contra o povo. (…) É inadmissível que os 5% mais ricos detenham a mesma fatia de renda que os demais 95% de pessoas”. Lula chorou ao falar de pessoas que ficam nos sinais de trânsito com cartazes de papelão pedindo ajuda ou aquelas que procuram comida entre restos e ossos.
Governo de destruição
E observou ainda que seu governo provou ser possível conciliar crescimento econômico com inclusão social, transformando o Brasil na sexta economia mundial “Nunca fomos irresponsáveis com dinheiro público. (…) Nunca houve nem haverá gastança alguma. Sempre investimos, e voltaremos a investir, em nosso bem mais precioso: o povo brasileiro.”
Por outro lado, Lula afirmou que parte do que foi feito acabou sendo destruído, primeiro no “golpe contra Dilma e os quatro anos de um governo de destruição nacional, cujo legado a história jamais perdoará”. Citou os 700 mil mortos pela covid-19, “125 milhões sofrendo algum grau de insegurança alimentar e 33 milhões passando fome”.
Mais que estatísticas, disse Lula, “são pessoas homens, mulheres e crianças vítimas de um governo afinal derrotado pelo povo no histórico 30 de outubro de 2022”. Assim como no Congresso, o presidente disse que o governo de transição elaborou diagnóstico com a “real dimensão da tragédia”, referindo-se ao legado que recebeu. Um “relatório do caos”, definiu. Assim, concluiu, é preciso uma “frente ampla”, um mutirão nacional contra a desigualdade. Além de investimentos e de políticas com o retorno da política de valorização do salário mínimo.
> Leia mais sobre o discurso do presidente Lula no endereço https://www.redebrasilatual.com.br/politica/posse-mandato-lula-sobe-a-rampa-faixa-povo-brasileiro-chora/
Depois das atividades no Congresso e área externa do Palácio do Planalto, Lula e Alckmin passaram a receber os chefes de Estado de dezenas de países. Também houve a posse coletiva dos ministros. As comemorações pela posse de Lula em seu terceiro mandato como presidente do Brasil prosseguiram com shows em palco montado na Esplanada dos Ministérios.
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