O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1% no primeiro trimestre em relação ao último de 2021. Na comparação com o primeiro período do ano passado, a alta foi de 1,7%, segundo informou o IBGE na manhã desta quinta-feira (2). Quase em linha com as previsões de analistas, os dados sinalizam mais um ano fraco da economia brasileira. No acumulado em quatro trimestres, até março, o PIB soma 4,7%, totalizando R$ 2,249 trilhões. De acordo com o instituto, o PIB “está próximo do registrado no primeiro trimestre de 2015”.
Assim, o resultado dos três primeiros meses de 2022 se deve aos serviços, que tiveram crescimento de 1%. O setor representa 70% do PIB. A indústria ficou estável (0,1%), enquanto a agropecuária teve queda (-0,9%). O consumo das famílias avançou 0,7%, enquanto a taxa de investimento foi menor, correspondendo a 18,7% do PIB, um ponto percentual abaixo de igual período do ano passado.
Atividades presenciais
“Dentro dos serviços, o maior crescimento foi de ‘outros serviços’, que tiveram alta de 2,2%, no trimestre, e comportam muitas atividades dos serviços prestados às famílias, como alojamento e alimentação”, diz a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. “Muitas dessas atividades são presenciais e tiveram demanda reprimida durante a pandemia”, acrescenta.
Ainda em relação ao primeiro trimestre de 2021, a agropecuária caiu 8%, com quedas em produtos como soja (-12,2%) e arroz (-8,5%), entre outros. Já a indústria teve retração de 1,5% – enquanto a indústria de transformação recuou 4,7%, a construção subiu 9%. Os serviços registraram elevação de 3,7%.
Investimento cai
Indicador de investimento, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) recuou 7,2% no primeiro trimestre, após cinco trimestres de resultado positivo. E a despesa de consumo das famílias aumentou 2,2%, resultado “influenciado pela retomada da demanda por serviços presenciais”.
Na soma dos quatro últimos trimestres, mais uma vez o setor de serviços foi decisivo, com alta de 5,8%. A agropecuária caiu 4,8% e a indústria cresceu 3,3%. Segundo o IBGE, o consumo das famílias aumentou 4,6% e a FBCF, 10,1%. Exportações e importações cresceram 7,4% e 7%, respectivamente.
O Ministério da Economia projeta crescimento de 1,5% para o PIB em 2022. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fala em 1,1%, enquanto analistas de mercado acreditam em resultado abaixo de 1%. No atual governo, o PIB variou 1,2% em 2019, -3,9% em 2020 e 4,6% no ano passado.
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