
O coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e integrante da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Tezeu Bezerra, esteve na quinta-feira (17) na sede da Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, em um encontro com a presidenta Juvandia Moreira. Os dirigentes conversaram sobre a defesa das empresas públicas e a concentração das riquezas no país, entre outros temas importantes para o difícil cenário brasileiro atual.
Um dos pontos mais importantes foi o debate sobre as razões de a gasolina, o diesel e o gás de cozinha estarem tão caros. Conforme Tezeu, “o preço dos combustíveis está subindo exclusivamente para encher o bolso dos acionistas das grandes empresas e do sistema financeiro, num processo de Robin Hood às avessas: tira dos pobres para passar aos mais ricos”.
Tezeu contou que os petroleiros têm atuado para sensibilizar o Congresso Nacional para a questão, inclusive com ações sociais. A FUP e o Sindipetro-NF têm feito ações de venda de gás de cozinha a preços justos em comunidades, para chamar a atenção da classe política e mostrar à sociedade qual deveria ser o preço justo de um produto tão essencial a toda família”. Nessas ações, o botijão, que está custando algo ao redor de R$ 100, tem sido vendido a uma média de R$ 50. A diferença é bancada pelas duas entidades representativas da categoria.
Conforme o líder sindical, o grande problema é que, após o impeachment de Dilma Roussef, em 2016, o Conselho Administrativo da Petrobras decidiu pelo preço de paridade de importação, conhecido por PPI, que vincula o preço do petróleo no país ao mercado internacional. “Porém, se o Brasil produz, refina e distribui em reais, o preço aos brasileiros não pode ser em dólar”, afirma Tezeu. “E por que isso acontece? Porque os amigos de Paulo Guedes e de Bolsonaro decidiram ganhar muito dinheiro às custas da população mais pobre”, explica.
O que está acontecendo com os produtos de petróleo não é muito diferente do que acontece em outras áreas da economia. Conforme esclarece o líder dos petroleiros, “trata-se de uma política de concentração de renda semelhante à que vemos no sistema financeiro, que aprofunda a pobreza da população e concentra as riquezas nas mãos dos mais ricos”.
Para a presidenta da Contraf-CUT, os pontos debatidos são fundamentais neste momento, pois “defender as empresas públicas, seja do setor financeiro, do ramo petroleiro ou elétrico, como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Eletrobras, não interessa apenas a cada uma dessas categorias, mas sim a todos os Brasileiros”. Segundo Juvandia, “trata-se de uma ação importante para que o povo tenha uma vida digna, com casa própria, educação, saúde e trabalho; é uma forma de todos juntos defendermos o Brasil”.

Governo instala comitê do Plano Nacional de Cuidados “Brasil que Cuida”

Super Caixa: movimento sindical lança campanha Vendeu/Recebeu

Estudo da USP revela que alta de juros aumenta mais o desemprego entre homens negros

Santander divulga agenda de expediente de fim de ano para os empregados

Campanha de Sindicalização: Bancário do Mercantil é o contemplado com voucher-viagem de R$ 10 mil da Fetec-CUT/SP

Hoje é o último dia para participar da Campanha Natal Solidário: sua doação ainda pode transformar vidas

Super Caixa: empregados criticam programa de premiação do banco

Cassi: BB apresenta proposta de antecipação de valores aquém das necessidades da caixa de assistência

Senado avança em PEC que reduz jornada de trabalho para 36 horas semanais
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias