O Banco do Brasil registrou, no terceiro trimestre do ano, lucro líquido recorrente de R$ 5,13 bilhões. O número representa alta de 47,6% ante o mesmo período do ano anterior e de 2,0% em relação ao segundo trimestre deste ano. No acumulado do ano, o banco alcançou lucro de R$ 15,1 bilhões, representando um crescimento de 48,1%. O BB ainda revisou suas projeções corporativas para 2021, de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões para R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões.
Ao divulgar os resultados, na última segunda-feira (8), o Banco do Brasil comunicou que o “bom desempenho” se deve às “menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas”.
Os números impressionaram o mercado que considerou o desempenho do BB superior ao dos três maiores bancos privados do país. Acompanhando o forte crescimento da carteira de crédito, o Banco do Brasil subiu índice de cobertura para 323%, percentual bem maior aos dos bancos Santander (250%), Bradesco (297%) e Itaú (234%).
No material de análise dos resultados do BB, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) ressalta que, ao final de setembro de 2021, o Banco do Brasil contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função de sucessivos programas de restruturação.
“Esses números são reveladores. A notícia parece boa, mas o lucro astronômico está custando a saúde dos bancários, que trabalham em número reduzido nas agências e sob a pressão de metas cada vez mais difíceis de alcançar”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
Ainda segundo o DIEESE, em 12 meses, o BB fechou 393 agências e 66 postos de atendimento bancário. Durante o mesmo período, houve um crescimento de 3,4 milhões no número de clientes, superando 76,8 milhões.
Em outubro, alguns gerentes de serviço conseguiram realizar uma reunião com a administração do Banco do Brasil, a respeito do acúmulo de funções que vem causando o adoecimento entre os funcionários. Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participaram do encontro como convidados. “Na reunião, os bancários deram um relato daquilo que estão vivenciando. Os planos de reestruturação são recorrentes desde 2017. De lá para cá observamos um aumento na sobrecarga e, consequentemente, no adoecimento dos funcionários que ficam”, destacou o coordenador da CEBB.
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