A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato dos Bancários de Araraquara e região, e o Sindicato dos Bancários de São Paulo participam, na tarde desta terça-feira (11), de uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo para discutir os impactos da extinção do período de manutenção da contribuição do banco ao plano de saúde dos aposentados.
Com a retirada desse direito, garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os aposentados foram obrigados a migrar do plano familiar para um individual, sem qualquer subsídio da instituição financeira. Essa mudança gerou um impacto financeiro significativo, com valores que chegam a R$ 1.929 por pessoa, podendo ultrapassar a R$ 4 mil para um casal. Para muitos aposentados, essa realidade tem se tornado insustentável, levando a uma mobilização crescente em busca de soluções mais justas.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a criação de uma faixa de plano específica para aposentados e a suspensão dos reajustes das mensalidades enquanto as negociações estiverem em andamento. No entanto, o Itaú se recusou a suspender os aumentos, alegando que os reajustes já foram aplicados em outras operadoras.
Os aposentados rejeitam essa justificativa, ressaltando que o banco teve tempo suficiente para discutir internamente uma solução para a questão, uma vez que desde outubro, o tema tem sido discutido em um processo de mediação conduzido pelo MPT. No dia 3 de dezembro, ocorreu uma reunião de negociação com a participação de aposentados, representantes dos trabalhadores, do MPT e do Itaú, mas não houve avanço significativo. Diante da falta de solução, foi solicitada uma nova audiência de mediação, agendada para esta terça-feira, 11 de março, em São Paulo.
"Depois de duas reuniões na mesa de negociação, não conseguimos chegar a um consenso com o banco, dentro do prazo que o MP deu de 90 dias. Vamos aguardar o que o banco vai apresentar, para então procurarmos tomar a decisão de quais serão os próximos passos", afirmou Jair Alves, diretor da Contraf-CUT.
"O banco precisa reconhecer o impacto financeiro que essa medida tem gerado nos aposentados e encontrar uma alternativa viável para garantir a manutenção do plano de saúde com condições justas. Seguiremos mobilizados até que haja avanços concretos nessa negociação", completou o dirigente sindical.
Os aposentados conseguiram o apoio do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que reforçou a necessidade de uma solução mais justa para os ex-trabalhadores do banco. Diante da importância do tema, as entidades sindicais devem divulgar amplamente o vídeo abaixo para fortalecer a mobilização e conscientizar a sociedade sobre a gravidade da situação.
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