Movimento sindical cobra do Mercantil do Brasil fim das demissões e do assédio moral
Também foram reivindicados esclarecimentos sobre denúncias de assédio moral praticado contra os funcionários e exigidas providências em relação à pressão por metas abusivas para venda casada de produtos
Data: 07/12/2020 às 14:53
Fonte: Seeb BH

Em reunião realizada na sexta-feira, dia 4 de dezembro, entre a Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil do Brasil (COE) BMB, sindicatos e federações e a direção do Mercantil do Brasil os representantes dos trabalhadores cobraram um posicionamento do banco sobre as recentes demissões de trabalhadores durante a pandemia.  Reivindicaram também esclarecimentos sobre denúncias de assédio moral praticado contra os funcionários e exigiram providências em relação à pressão por metas abusivas para venda casada de produtos.

O Mercantil afirmou que não haverá mais demissões e nem extinção de postos de trabalho durante o processo de transformação de agências em PA’s, e que, se houver eventuais desligamentos, esses serão pontuais e relacionados à substituição de funcionários. Quanto ao assédio moral, o banco afirmou que a gestora da área comercial foi avisada sobre a necessidade de realinhamento de seu comportamento e que a empresa repudia qualquer caso nesse sentido.

Em relação à cobrança de metas e pressão por venda casadas de produtos, o banco disse que firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao MPT e Procon de Belo Horizonte, após denúncias de seus próprios clientes insatisfeitos.

No dia 10 de dezembro, será realizado o Dia Nacional de Lutas contra as demissões, o assédio moral, as longas filas e contra as metas abusivas praticadas pelo banco.  Sindicatos de todo o país estarão mobilizados nas agências e nas outras unidades de trabalho, além das redes sociais, exigindo o fim das demissões e mais respeito aos clientes e funcionários.

Para Marco Aurélio Alves, coordenador nacional da COE do Mercantil do Brasil, o anúncio do banco em relação ao fim das demissões no processo de reestruturação, não ameniza o sofrimento dos milhares de trabalhadores, pais e mães de família que foram demitidos. “A luta dos sindicatos e da sociedade brasileira é pela manutenção dos empregos, renda e pela dignidade dos trabalhadores”, afirmou.

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