No 1º semestre de 2024, o Lucro Líquido Contábil do Mercantil foi de R$ 345,8 milhões, com aumento de 105,4% em relação ao mesmo período de 2023. No 2º trimestre, o lucro foi de R$ 180,7 milhões, incremento de 9,4% em comparação ao primeiro. Com esse resultado, o banco segue batendo recordes consecutivos nos lucros.
A análise do balanço feita pelo Dieese demonstrou que as receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 334,3 milhões no primeiro semestre, com alta de 22,4% em relação ao mesmo período de 2023. Outro dado importante é que, apenas estas receitas secundárias, representaram 110,1% das despesas de pessoal. Veja os destaques completos do Dieese aqui.
De acordo com o relatório, o Mercantil encerrou o 2º trimestre de 2024 com 3.392 funcionários e estagiários, com abertura de 159 postos de trabalho em doze meses e de 11 pontos de atendimento em comparação ao 1º semestre de 2023.
Porém, o banco segue desrespeitando e sobrecarregando funcionários. "Bancárias e bancários do Mercantil sofrem com a sobrecarga crescente e exigências constantes para bater metas cada vez maiores. O Banco está lucrando às custas da saúde do trabalhador e dos juros e tarifas exorbitantes que cobram dos clientes. Em troca disso, devolve desemprego e serviços cada vez mais precarizados à sociedade", denunciou o dirigente sindical e funcionário do banco Marco Aurélio Alves.
"Foi-se o tempo em que trabalhadoras e trabalhadores do Mercantil tinham expectativas de crescimento no banco. Hoje em dia, a rotatividade é tão grande, devido às pressões por metas, que os pedidos de demissões são constantes", lamentou o coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COEBMB), Vanderci Antônio.
Além disso, entre outros problemas, funcionários do Mercantil também sofrem com a retirada de vigilantes em postos de atendimento (PAAs).
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