O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (25) projeções que indicam mais altas nos índices de inflação e na taxa básica dos juros (Selic) e queda do Produto Interno Bruto (PIB).
O BC também divulgou dados sobre os juros cobrados pelo mercado, que dispararam depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para 6,25% ao ano em setembro contra os 2% de dezembro do ano passado.
Só os juros do rotativo do cartão de crédito subiram mais 3,7% em setembro e alcançaram 339,5% ao ano. É a maior taxa cobrada de quem parcela a fatura do cartão de crédito desde agosto de 2017.
E vai piorar. Essa semana o colegiado do Copom se reúne novamente e a expectativa do mercado é de reajuste a Selic para, pelo menos, 7,25% ao ano, o que vai impactar mais ainda os juros cobrados no mercado.
De acordo com o Boletim Focus do BC, com projeções do mercado financeira para os principais indicadores do País, as projeções para Selic foram elevadas de 8,25% para 8,75% em 2021.
As projeções da inflação permanecem acima da meta de 3,75% para 2021 e, em 2022, a projeção passou de 4,18% para 4,40%.
Já a previsão de crescimento para o PIB recuou de 5,01% para 4,97% este ano e de 1,50% para 1,40% em 2022.
Enquanto isso, o povo paga mais caro quando recorre a qualquer tipo de crédito.
Confira:
- Os juros sobre o parcelamento da fatura do cartão de crédito foram de 163,6% para 168,7% ao ano entre agosto e setembro;
- O percentual dos jutos cobrados no cheque passou de 125,1% para 128,6%;
- No caso dos empréstimos bancários, os juros cobrados de pessoas físicas subiram de 40,8% em agosto para 41,3% ao ano em setembro; para pessoas jurídicas subiram de 16,2% para 17,1% ao ano entre um mês e outro.
O spread bancário – diferença entre a taxa que os bancos pagam para captar dinheiro e os juros que são cobrados dos clientes – subiu 0,1 ponto percentual, para 21,7 pontos percentuais.
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