A representação dos empregados no Grupo de Trabalho Saúde Caixa apresentou, na reunião de quinta-feira (29), uma proposta de custeio do plano para 2022, como prevê o Acordo Coletivo de Trabalho. A proposta mantém o modelo atual, com contribuição de 70% da Caixa e 30% dos empregados, sem necessidade de reajuste.
“Nós apresentamos a proposta à Caixa e mostramos que mesmo com a aplicação do teto de 6,5% da folha de pagamentos e proventos, como prevê o Estatuto, o plano se mantém sustentável e viável no modelo 70%/30%. Entendemos que esse modelo apresenta as premissas que defendemos, como pacto intergeracional, solidariedade e mutualismo”, disse a coordenadora do GT e da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt.
Leonardo Quadros, integrante do GT e presidente da Apcef/SP, ressaltou que, no início das reuniões do GT, os representantes da Caixa informaram que a orientação da gestão Pedro Guimarães era aplicar o limitador de custeio previsto na resolução 23 da CGPAR.
“Na live de quarta-feira (clique aqui), vimos que a aplicação deste limitador nos Correios aumentou os custos dos usuários e fez com que 100 mil beneficiários não tivessem mais condições financeiras de se manter no plano, perdendo sua assistência médica. Diferente dos representantes da Caixa, apresentamos uma proposta, e, com o embasamento técnico da consultoria atuarial que nos assessora, mostramos que podemos manter o atual custeio, no modelo 70/30, sem a necessidade de impactos para os usuários. Esperamos que o presidente Pedro Guimarães reveja sua posição, e que possamos manter o Saúde Caixa viável e acessível a todos os empregados, da ativa e aposentados”, destacou.
A Caixa pediu um detalhamento da simulação para analisar a proposta.
Pela proposta, é possível manter, além no modelo 70%/30%:
Prorrogação do GT
Os representantes dos empregados ressaltaram a necessidade de extensão do prazo para finalizar os estudos a serem apresentados à mesa de negociação. O prazo para conclusão é dia 31 de julho. Na última sexta-feira (23), por meio de ofício enviado ao banco, a CEE/Caixa explicou os motivos do pedido. Um deles é a demora para a instalação do grupo, que aconteceu somente em janeiro de 2021, mesmo com a assinatura do acordo ter ocorrido em setembro do ano anterior.
“Além disso, houve demora no fornecimento de dados dos planos para embasar os estudos e, principalmente, a insistência da Caixa em aplicar a CGPAR 23, que é apenas uma resolução sem qualquer força de lei e não está previsto em nosso acordo. Isso se tornou um impasse e travou nossas discussões”, explicou Alexandro Livramento, membro do GT.
“Queremos tempo para discutir com a Caixa não só o custeio, mas a gestão do plano. Há vários problemas que impactam no custo e na qualidade do Saúde Caixa para os usuários”, acrescentou Marilde Zarpelonn, também representante dos empregados no GT.
O grupo voltou a se reunir nesta sexta-feira.
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