
O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a cobrar da direção do banco, nesta sexta-feira (15), o prosseguimento das negociações das cláusulas 61 e 87, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A primeira trata da prevenção de conflitos e assédio moral no local de trabalho e dos canais de denúncia. A segunda, por sua vez, aborda as formas de acompanhamento das metas por parte dos bancos.
O encontro contou com a participação da diretora do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região, Rosângela Lorenzetti.
Os representantes dos trabalhadores também questionaram sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Fluxo de afastamento e Programa de Retorno. O banco remeteu os pontos da Cláusula 61 e PCMSO para que seja tratado pela mesa bipartite de saúde.
Sobre a Cláusula 87, foi reivindicado a construção de um documento em conjunto sobre acompanhamento de metas. O tema volta a ser debatido em outra oportunidade.
Fluxo de afastamento
O Itaú apresentou o fluxo de afastamento, no qual o trabalhador cadastra seu atestado no IU Conecta para dar início a sua licença. Os dirigentes sindicais questionaram o banco sobre os trabalhadores que estão licenciados e não têm acesso ao aplicativo. O banco respondeu que o motivo do acesso ser cortado é falta de atualização cadastral para renovação de senha, feita a cada 60 dias.
“Por isso é muito importante a atualização do e-mail e telefone. Pelo IU, o bancário é comunicado da necessidade e a data da perícia agendada, como também recebe o Declaração do Último dia Trabalhado, a DUT, na data do último dia trabalhado”, salientou a dirigente Valeska Pincovai.
O banco alega que, no fluxo, todas as informações são repassadas. Os representantes dos trabalhadores disseram que os bancários continuam enfrentando problemas como desvio de documentação, data de DUT com erro, demora nas respostas dos problemas repassados ao banco e total falta de informação. O Itaú se comprometeu a trabalhar nas melhorias.
Os representantes dos trabalhadores expuseram a necessidade de um atendimento humanizado para acolher o trabalhador. Na hora do adoecimento, ele fica fragilizado e precisa desta atenção por profissionais especializados.
Também foram relatados problemas com o atendimento da Central de Pessoas. “Apontamos as falhas na comunicação e a necessidade da criação de uma cartilha do fluxo de afastamento, e o banco aceitou que façamos em conjunto. Também nos apresentaram uma página interna chamada Conexão Saúde, na qual estas informações são disponibilizadas”, explicou a dirigente sindical.
O GT ainda levou à mesa de negociação o problema que algumas bases estão enfrentando com os planos de saúde e ficou combinado que será definida uma data para realização do debate.
A próxima reunião terá como pauta a construção da cartilha de fluxo de afastamento e a apresentação das melhorias no Programa de Retorno Recomece.
“Apesar das melhorias na Área de Licenças, apresentadas pelo banco, o que chega para os sindicatos é um total descaso com as pessoas que adoecem que ficam sem informações e perdidas quando se afastam, por isso, a necessidade da melhoria na comunicação e acolhimento”, finalizou Valeska Pincovai.

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