O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú reuniu-se nesta quarta-feira (20) com a direção do banco para discutir o programa de saúde mental proposto pela instituição financeira. Durante a reunião, o representante da área de saúde ocupacional e o médico do trabalho do Itaú fizeram uma apresentação do programa, que busca abordar o adoecimento mental como um fenômeno multifatorial.
O programa apresentado pelo banco tem como principais objetivos quebrar o tabu em torno do adoecimento mental, reduzir o estigma associado ele, treinar líderes com habilidades socioemocionais para lidar com o tema e prevenir o adoecimento. Além disso, propõe a realização de ações preventivas com foco na organização do trabalho, incluindo o monitoramento de indicadores para um mapeamento efetivo.
Luciana Duarte, coordenadora do Grupo de Trabalho de Saúde do Itaú, destacou a importância da iniciativa. “A criação deste programa é um passo positivo após nossas denúncias sobre números alarmantes de doenças psíquicas relacionadas ao trabalho no banco Itaú. No entanto, cobramos que os programas não fiquem apenas nas apresentações e se tornem uma realidade na vida dos trabalhadores, diminuindo o número de adoecimentos e melhorando a qualidade de vida no trabalho.”
Ela também ressaltou a necessidade de treinamento para a gestão. “Para que os trabalhadores se sintam à vontade para expressar suas queixas, é fundamental que o assédio moral e sexual seja eliminado, pois ninguém vai desabafar sobre assédio com um assediador.”
O GT de Saúde do Itaú demandou melhorias no atendimento e no treinamento dos médicos das clínicas conveniadas, visando a melhor preparação para lidar com trabalhadores adoecidos. Também foi cobrada a extensão e melhoria do programa Recomece, considerando que 30 dias não são suficientes para a readaptação no retorno de licença.
Para a diretora do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região, Rosângela Lorenzetti, que também integra o GT, o afastamento do trabalho é um momento traumático para o trabalhador, que tem que lidar com a doença e a insegurança. “O momento do retorno, portanto, deve ser feito com o objetivo de reinserir este trabalhador de forma gradativa, respeitando suas limitações e, principalmente, em um ambiente livre dos problemas que ocasionaram seu adoecimento”, ressaltou.
Por fim, a equipe do GT de Saúde enfatizou a importância de que os programas propostos se estendam por todo o país e anunciou que irá acompanhar de perto a implementação e os resultados dessas iniciativas.
“Estamos empenhados em promover uma mudança significativa no ambiente laboral. Já passou da hora de os bancos serem responsabilizados pelas práticas que adoecem a categoria, reverem estas políticas de gestão e promoverem através de iniciativas concretas um ambiente de trabalho que realmente respeite o ser humano. Um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor deve ser compromisso de todos os envolvidos”, completou Rosângela.
Curso Paternidade e Maternidade com Relações Compartilhadas inicia nova turma em junho
Caderno dos Estados 2025 destaca papel da Caixa no desenvolvimento social e econômico do país
Pesquisa confirma: empregados querem reajuste zero nas mensalidades e melhoria da rede no Saúde Caixa
Emprego bancário segue em queda no primeiro trimestre de 2025, aponta Novo Caged
Justiça acata parcialmente ação da Contraf-CUT contra a Cassi e determina regras para cobrança de contribuições
Santander antecipa 1ª parcela do 13º apenas para empregados admitidos até dezembro de 2024
Coletivo Nacional de Saúde debate mudanças na NR-1 e junta médica
Consulta pública do Banco Central sobre regulação de fintechs termina em 31 de maio
Caixa aprova incorporação de participantes do REB ao Novo Plano
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias