O Grupo de Trabalho (GT) de Junta Médica do Itaú e representantes da direção do banco se reuniram virtualmente na quinta-feira (3) para dar continuidade às negociações sobre o fluxo de funcionamento da junta médica, com o objetivo de aprimorar os processos e garantir melhores condições aos trabalhadores.
O GT é composto pelas coordenadoras da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú, Valeska Pincovai e Maria Izabel Menezes; pelas coordenadoras do GT de Saúde Itaú, Rosângela Lorenzetti (que é também diretora do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região) e Luciana Duarte; além de representantes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb BA/SE) e dos Sindicatos dos Bancários de Ipatinga e do Rio de Janeiro.
Desde novembro de 2024, o Itaú vem implementando um projeto piloto para a formação da junta médica, conforme estabelecido na cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No entanto, o modelo adotado tem gerado diversos problemas aos trabalhadores, como falta de suporte operacional, orientação adequada e acolhimento.
No dia 13 de março, o GT apresentou uma proposta de fluxo de funcionamento para as juntas médicas. Com base nessa proposta, o banco elaborou uma FAQ (documento com perguntas e respostas frequentes), que foi analisada e discutida na reunião desta quinta-feira.
Principais questionamentos e reivindicações
Durante o encontro, os representantes dos trabalhadores apresentaram suas considerações sobre a FAQ elaborada pelo banco, destacando pontos que precisam de ajustes e melhorias:
O documento indica que, caso a empresa contratada não consiga contato com o colaborador nos telefones e e-mails cadastrados no perfil pessoal do sistema, será feito o envio de um telegrama. Se não houver confirmação de recebimento, considerará a suspensão da complementação salarial do colaborador.
O GT reivindicou a definição de um prazo mínimo entre a última tentativa de contato e a eventual suspensão do pagamento. Além disso, solicitou que os sindicatos sejam notificados sempre que um bancário não for localizado.
O GT questionou o fato de o banco colocar que as juntas médicas poderão acontecer de forma presencial, pois essa questão não havia sido discutida anteriormente. Em resposta, o banco afirmou que, neste momento, as juntas médicas não acontecerão de forma presencial, mas não descartou essa possibilidade no futuro. O GT reivindicou que, caso venham a ocorrer presencialmente, os sindicatos envolvidos sejam avisados com antecedência.
Além disso, o GT questionou a não permissão de o bancário ter um acompanhante, destacando que muitos trabalhadores precisam desse suporte devido às suas condições de saúde física ou psíquica. Também ressaltou que é um direito do paciente ter um acompanhante de sua escolha, inclusive para apoio emocional. O banco afirmou que poderá considerar essa possibilidade, desde que sejam estabelecidas regras e condições para viabilizá-la.
O GT questionou também os longos prazos para pagamento dos médicos indicados pelos sindicatos. O banco respondeu que essa questão está relacionada ao fluxo interno do setor financeiro, sem previsão de alteração imediata.
Próximos passos
O Itaú se comprometeu a elaborar uma proposta detalhada com as regras e condições para permitir a presença de acompanhantes durante as avaliações da junta médica.
O GT aguardará essa nova proposta para dar continuidade às negociações.
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