A Apcef/SP recebeu informação de que diversas agências da Caixa permanecerão abertas entre 28 e 30 de dezembro até 21 horas, e que estão sendo chamados para o trabalho empregados que não bateram meta.
Como as agências abrem às 8 horas, os empregados que chegam por volta das 7h30 e trabalharão até 21 horas extrapolam o que define o artigo 66 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) sobre o intervalo interjornada: “entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso”. Além disso, a extrapolação na jornada excederia – e muito – o limite de duas horas extras diárias previsto na legislação. A determinação da Caixa aumenta também as chances de contágio por covid-19, já que reúne, em um mesmo local, empregados de diversas agências.
A decisão de Pedro Guimarães, Paulo Ângelo, Girlana Granja Peixoto e Thays Vieira de estender o horário de funcionamento das unidades, além dos evidentes prejuízos à saúde dos empregados, coloca em risco a segurança pessoal dos trabalhadores e patrimonial da empresa.
Ação Civil Pública no Ministério do Trabalho
A APCEF/SP apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho sobre a cobrança abusiva de metas, prática de assédio moral e extrapolação de jornada. Este fato só corrobora as provas que já foram apresentadas, já que o chamamento é direcionado aos empregados que não bateram meta. “A imagem é que a direção da Caixa está colocando os empregados de ‘castigo’, exigindo que trabalhem até 21 horas”, comentou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “É um absurdo querer penalizar quem não bateu metas, ainda mais de uma forma que infringe a lei.
A Associação enviou ofício, junto com a Agecef/SP e o Sindicato dos Bancários, ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, requerendo que reverta este absurdo. “É importante que os empregados juntem provas deste abuso e entrem em contato com as entidades, para fortalecermos a denúncia e o inquérito civil”, explicou o diretor-presidente da Associação.
Caso tenha sido chamado para trabalhar até 21 horas, entre em contato com o Sindicato pelos telefones (16) 3336-6700 e (16) 98115-6150.
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