Fruto de duras negociações que duraram três meses, a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos financiários foi assinada na última terça-feira (11), em São Paulo. A CCT, que foi aprovada na noite de segunda-feira (10) por 80,81% dos trabalhadores que participaram em assembleias realizadas por sindicatos da categoria de todo o país, terá vigência até 31 de maio de 2024.
Para 2022, foi conquistado um reajuste de 9% nos salários e nas cláusulas econômicas e reajuste de 12% nos vales alimentação e refeição, além de reajuste de 11,9% nos valores fixos, teto e parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e Vale Abono de R$ 800,00.
Para 2023, a proposta de reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) + 0,3% de aumento real, exceto para PLR que será reajustada somente pelo INPC do período. A manutenção das cláusulas sociais é válida para os dois anos.
“Foi uma campanha difícil, com uma conjuntura desfavorável, na qual conseguimos manter todas as cláusulas da CCT e ainda e aumento real para 2023. Além disso, vamos estabelecer mesas temáticas para debater pontos importantes na convenção das financeiras, como PLR, teletrabalho e outras demandas importantes da categoria”, afirmou o dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.
“O desafio de organizar a categoria dos financiários é grande e ao mesmo tempo motivador para buscarmos sempre os melhores acordos. Mesmo demorando, persistimos em chegar à melhor proposta, com avanços. Os trabalhadores das bases sindicais abrangidas pela CCT precisam fazer um chamamento aos seus colegas de outros estados a buscarem a representação sindical para unirmos forças e continuar conquistando mais”, avaliou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.
Itaú: Demissões por justa causa crescem e movimento sindical alerta para procedimentos incorretos
Movimento sindical expõe relação entre aumento de fintechs e precarização no setor financeiro
Quem ganha e quem perde com a redução da meta atuarial?
Dia Nacional de Luta: Sindicato intensifica mobilização em defesa do Saúde Caixa
Audiência pública no dia 3 de julho, em Araraquara, denunciará impactos da terceirização no setor financeiro
Empregados reivindicam reajuste zero do Saúde Caixa
Afubesp denuncia violência contra idosos cometida pelo Santander
Audiência Pública na Alesp denuncia desmonte promovido pelo Santander e mobiliza categoria contra terceirização e precarização
Solidariedade que aquece: Campanha do Agasalho do Sindicato dos Bancários de Araraquara reforça compromisso com a cidadania
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias