Em Dia Nacional de Luta, trabalhadores do BB protestaram em defesa da Previ
Na data em que a caixa de previdência completou 121 anos, dia 16 de abril, categoria fez manifestações contra tentantivas de entregar a gestão da entidade, hoje realizada pelos próprios associados, ao mercado
Data: 17/04/2025 às 15:46
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Araraquara

A categoria bancária realizou, na quarta-feira (16), data em que a caixa de previdência dos trabalhadores do Banco do Brasil, a Previ, fez aniversário, protestos em várias partes do país em defesa da entidade. A principal concentração ocorreu em frente à sede da Previ, no Rio de Janeiro.

O Sindicato dos Bancários de Araraquara e região se somou à mobilização, fortalecendo as ações nas redes sociais. Através de seus canais de comunicação, a entidade dialogou e alertou os funcionários do BB com  da distribuição de material informativo sobre a importância da defesa da Previ e o combate às fake news que cercam a caixa de previdência, difundidas por aqueles que tentar se apropriar do patrimônio dos trabalhadores.

"Foi dia de comemorar os 121 anos da Previ, mas também de nos engajarmos pela defesa da nossa entidade", explicou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, diante de uma série de ataques que a entidade passou a receber, mais fortemente, nos últimos meses, por meio de manobras no Tribunal de Contas da União (TCU) e de veículos da grande imprensa.

Atualmente, a Previ administra R$ 270 bilhões de 200 mil associados e associadas. É também o maior fundo de pensão fechado da América Latina e referência de gestão para outras entidades semelhantes pelo mundo. "Já estamos acostumados, ao longo de todos esses anos, com as tentativas de agentes externos de repassar a gestão da Previ para as mãos do mercado. Hoje esta gestão é inteiramente feita pelos próprios associados e associadas, sejam eleitos ou indicados pelo patrocinador, que é o Banco do Brasil. Essas movimentações de alijar os associados da gestão da Previ ficaram mais fortes no período recente", destaca Fernanda Lopes.

Desde fevereiro, a Previ está sob auditoria do TCU. "Nós não somos contra as auditorias. Aliás, defendemos e são realizadas constantemente, por agentes externos e internos à Previ. Porém, o que nos chamou a atenção foi a maneira como foi decidida e a forma como está sendo divulgada por um grande meio de comunicação, em específico, na tentativa de criar pânico entre os associados e que poderia colocar em risco o modelo de gestão de sucesso da Previ", observa Fernanda Lopes.

A Previ já entregou à entidade auditora, indicada pelo TCU, mais de 2 mil documentos. O relatório preliminar encaminhado à Corte não registrou nenhuma irregularidade na Previ. Ainda assim, no dia 9 de abril, o plenário do TCU aprovou uma ampliação da auditoria, com argumentos que contrariam os resultados da própria auditoria preliminar.

Diante desses fatos, os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil realizaram o seguinte levantamento:

- Desde o início de fevereiro, um meio de comunicação em destaque no país publicou mais de 50 matérias com ataques à Previ;

- O bombardeio coincide com uma ofensiva de ministros TCU contra a Previ, cujo capítulo mais recente foi o voto político de um deles;

- Em sua decisão, o decano contrariou o relatório técnico do próprio TCU;

- Por coincidência, presidente executivo do conselho do meio de comunicação indicado acima é sogro de um outro ministro do TCU;

- Ministro esse que fez grande articulação com políticos, pessoas do mercado financeiro e de fundos de pensão, incluindo a Previ, para ser indicado presidente da Vale;

- Entretanto, outro nome foi eleito pelo Conselho da Administração, onde a Previ tem participação acionária;

- Além desses fatos, em meados do ano passado, o Banco do Brasil decidiu não renovar contrato de publicidade com o referido meio de comunicação, que mais tem dado espaço aos ataques contra a Previ e menos espaço para que a Previ se defenda nas matérias.

"Nossas manifestações tiveram como objetivo ampliar essas informações para nossos colegas, associados e associadas da Previ, e requerer de uma instituição tão importante e necessária à democracia, que é o TCU, uma análise coerente e baseada nos dados técnicos e não por motivações políticas, também exigimos que os meios de comunicação deem espaço justo para que a Previ e os associados e associadas da entidade em suas publicações", conclui Fernanda Lopes.

Veja algumas imagens dos protestos

 

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