
A ex-presidenta da República Dilma Rousseff (PT) foi oficializada, na última sexta-feira (24), no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos Brics. Indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma contou também com aval dos ministros de Economia da China, Rússia, Índia e África do Sul que, juntamente com o Brasil, compõem o bloco que reúne as maiores economias emergentes do mundo. O mandato vai até julho de 2025.
A presidenta vai substituir o diplomata Marcos Troyjo, que estava à frente do NBD desde 2020, por indicação do governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).
O Banco dos Brics tem sede no país, na cidade de Xangai. Ele foi criado em 2015, quando seu vice-presidente foi o economista Paulo Nogueira Batista Jr. O objetivo é servir como alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, instituições controladas por norte-americanos e europeus. Assim, o NBD provê financiamento e assistência técnica para projetos de desenvolvimento para os integrantes dos Brics e demais países em desenvolvimento.
Em 2013, quando era presidenta do Brasil, durante cúpula dos Brics na África do Sul, Dilma ressaltou as afinidades que unem os países do bloco. Aos 75 anos, a também economista e ex-ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil terá a oportunidade de ampliar a inserção internacional da instituição.
Desafios do novo mandato
Desde 2002, o Brasil teve nove projetos aprovados no NBD, totalizando R$ 4,4 bilhões em empréstimos. O maior valor, de R$ 1,2 bilhões foi para o projeto de Infraestrutura Sustentável do BNDES.
O banco repassa o recurso para financiar obras de mobilidade urbana, energia renovável, saneamento e transporte, tanto do setor público como da iniciativa privada. Com Dilma à frente, a expectativa é que os empréstimos ao Brasil aumentem.
A nova gestão também deve reforçar as relações do Brasil com a China, maior credor do Banco dos Brics. E Dilma terá como desafios impulsionar projetos ligados ao meio ambiente e driblar o impacto geopolítico das retaliações ocidentais à Rússia.

‘CLT é coisa de pobre’: o que está por trás deste discurso?

Reforma Administrativa é cópia de PEC 32 e abre portas a apadrinhados em cargos públicos

Dossiê Fintechs: as manobras cambiais no Banco Central de Campos Neto

Movimento sindical critica postura do Banco Mercantil por demitir dirigentes sindicais e desrespeitar a CCT da categoria

Confira a programação do VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro e garanta sua inscrição

Dia Nacional de Luta no Banco do Brasil: Sindicato de Araraquara denuncia clima de exaustão e desrespeito aos trabalhadores

Solidariedade que transforma: bancários e Sindicato reafirmam compromisso com a cidadania

17ª Plenária Nacional da CUT encerra-se com aprovação do plano nacional de lutas 2025-2026

Reforma Administrativa: A farsa para desmontar o Estado e implodir direitos
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias