Desde 2020, quando começou a pandemia do novo coronavírus, o mundo ganhou 573 novos bilionários e, neste ano, um bilionário surge a cada 30 horas, enquanto cerca de 263 milhões de pessoas estão na extrema pobreza, segundo relatório sobre desigualdade global da ONG Oxfam.
De acordo com o estudo "Lucrando com a Dor", divulgado na última segunda-feira (23) durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), a riqueza total dos 2.668 bilionários existentes no planeta hoje equivale a 13,9% do Produto Interno Bruto (PIB) global, quase o triplo do que era em 2000 (4,4%). Juntos eles têm US$ 12,7 trilhões.
Tem gente tão rica que mesmo se perder 99% da fortuna ainda vai estar no ranking dos mais ricos do mundo. Este é o caso de Elon Musk, o homem mais rico do mundo. Segundo a Oxfam, ele poderia perder 99% de sua fortuna e, ainda assim, estaria entre os 0,0001% dos mais ricos. Desde 2019, o seu patrimônio do empresário que quer comprar o Twitter aumentou 699%, de acordo com o relatório.
Assim como impulsou o número de bilionários, em maior proporção a pandemia contribuiu para um “maior aumento sistêmico” da desigualdade, afetada pelo desemprego, trabalho informal, explosão dos preços dos alimentos e da energia elétrica.
A renda de 99% da população mundial caiu durante a pandemia, indica o estudo. Somente no ano passado, a renda dos 40% mais pobres registrou queda de 6,7% e, em 2021, 125 milhões de empregos em tempo integral foram perdidos.
O relatório também revela que os governos não conseguiram impedir que a pandemia aprofundasse as desigualdades de gênero. Nesse período, as mulheres foram afastadas do trabalho “de maneira desproporcional”. Isso porque os setores de serviços, como turismo, hospitalidade e assistência, os mais afetados pelos lockdowns e medidas restritivas, são os que contam com a maior presença feminina. Como resultado, aumentou de 100 para 136 anos a projeção para a eliminação da diferença salarial entre homens e mulheres.
A pandemia também afetou mais fortemente grupos “racializados”, como indígenas e afrodescendentes no Brasil, do que a população branca. Além disso, os países mais pobres registraram um número quatro vezes maior de mortes do que os ricos.
Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco acontece em 22 de agosto em São Paulo
Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco discutirá impactos da inteligência artificial e condições de trabalho
Empregados reafirmam que a solução para o Saúde Caixa passa, necessariamente, pelo reajuste zero e pelo fim do teto de 6,5%
Artigo: Regulamentar para proteger. O papel social das redes
Bancários rejeitam pejotização irrestrita e defendem contratação via CLT
Impactos da IA e Soberania são temas da 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP
Envelhecimento com dignidade: conferência livre, promovida pela CUT, define pautas para pessoa idosa
Faltam 8 dias para o início da 27ª Conferência Nacional dos Bancários
COE do Mercantil avança em negociação sobre PLR própria e auxílio educacional
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias