A taxa de desocupação no trimestre de janeiro a março de 2025 ficou em 7,0%, uma queda de 0,9% em relação ao mesmo período de 2024 quando estava em 7,9%.
Embora na comparação com o trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2024) a taxa de desemprego tenha aumentado 0,8% (estava em 6,2%), esta foi a menor taxa de para um trimestre encerrado em março em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O menor nível de desemprego para os primeiros três meses do ano havia sido registrado em 2014, quando 7,2% da população estava desempregada. Os dados são da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (30).
Mais sobre a pesquisa
A população empregada no Brasil ficou em 102,5 milhões, uma queda de 1,3% (menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e um aumento de 2,3% (mais 2,3 milhões de pessoas) no ano. Com isso, 57,8% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil (14 anos ou mais) estão empregadas.
A população desocupada, de janeiro a março, deste ano cresceu 13,1% atingindo 7,7 milhões, de pessoas. UM aumento de 891 mil pessoas no período. No ano, no entanto, a taxa recuou em 10,5%.
“O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação. Mesmo com expansão trimestral, a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Ainda segundo a pesquisadora, “as demissões são mais comuns no primeiro trimestre porque terminam os contratos de empregados temporários admitidos para atender a demanda do Natal. No entanto, o índice de 7% ainda caracteriza um mercado de trabalho aquecido”.
Carteira assinada
Apesar da redução da população ocupada, o número de trabalhadores com carteira assinada não teve variação significativa na comparação com o trimestre móvel anterior (encerrado em dezembro), permanecendo em 39,4 milhões.
Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% (menos 751 mil pessoas) em relação ao último trimestre de 2024. “A retração da ocupação no primeiro trimestre ocorreu principalmente no emprego sem carteira relacionado à Construção, Serviços Domésticos e Educação”, complementa Beringuy.
Renda também é recorde
A renda no período também é a maior desde 2012, subindo de R$ 3.279 para R$ 3.410. Na comparação anual, já descontada a inflação, o valor da renda é 4% maior quando ficou em R$ 3.270.
Frente ao trimestre de janeiro a março de 2024, houve aumento na renda de cinco categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais R$ 111) Construção (5,7%, ou mais R$ 141) Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais R$ 189) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,1%, ou mais R$ 189) e Serviços domésticos (3,6%, ou mais R$ 45). Não houve variações significativas nos demais grupamentos.
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