O vice-presidente de Negócios de Atacado da Caixa, Celso Leonardo Barbosa, também está na mira das investigações do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre denúncias de assédio sexual no banco. Depois da saída de Pedro Guimarães da presidência, o “número 2” da empresa poderá ser afastado, segundo informações publicadas pelo colunista Lauro Jardim em O Globo.
De acordo com a nota de Lauro Jardim, “Barbosa foi citado na denúncia que uma funcionária fez na ouvidoria da Caixa como sendo colaborador do ex-presidente em algumas de suas investidas”. O destino dele no banco foi definido na sexta-feira (1) pelo Conselho de Administração da Caixa, em reunião extraordinária. A denúncia também derrubou o executivo.
Para as entidades sindicais bancárias representantes dos empregados da Caixa, os relatos de assédio sexual trazem à tona a face de uma gestão desumanizada, com foco nos números e resultados e marcada pelo assédio moral, cobrança de metas abusivas e perseguições.
“Embora não tenhamos recebido as denúncias de assédio sexual, as de abuso moral são constantemente denunciadas pelos trabalhadores. A Fenae, sindicatos e a Contraf-CUT têm cobrado e medidas coibitivas, mas a realidade é que a direção não estava preocupada em combater o problema e a situação foi se agravando. O resultado são trabalhadores adoecidos como mostrou pesquisa realizada pela Fenae”, avalia o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.
A deterioração das relações de trabalho chegou ao ponto de a área responsável por gerir a política de pessoal do banco, a Vice-Presidência de Pessoas (VIPES), ser extinta em abril de 2021. Em seu lugar, ficou a Vice-Presidência de Estratégia e Pessoas (VIEPE), que não tem foco na relação com o pessoal da Caixa.
“ Quando se extingue uma vice-presidência de pessoas, mostra que os trabalhadores e trabalhadoras, maior patrimônio da Caixa, não são importantes na visão dessa gestão. O Pedro Guimarães destroçou a Caixa, com um ambiente de trabalho muito ruim. Os empregados tendo dificuldades de ter acesso a informações fundamentais. A organização do trabalho fica quase impossível quando um banco do tamanho da Caixa com mais de 85 mil empregados não tem uma vice-presidência de pessoas. Um descaso total”, ressalta o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor de Administração e Finanças da Fenae, Cardoso.
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