
Ainda não houve acordo com o Itaú sobre as mais de mil demissões realizadas pelo banco no dia 8 de setembro, a maioria delas na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que solicitou a mediação do Tribunal Regional do Trabalho após o banco ter se recusado a negociar com os empregados demitidos e sua representação sindical.
 
 A audiência de mediação ocorreu na noite de quarta-feira (1º). Como não houve acordo, o mediador deu 48 horas para que o banco apresente uma nova proposta e marcou uma nova audiência para sexta-feira (3), às 18h.
 
 “Juntamente com o sindicato, estamos aqui para defender o emprego e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, disse o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que participa do procedimento de mediação por solicitação do sindicato. “É importante que os trabalhadores fiquem atentos ao site e redes sociais da Contraf-CUT e do sindicato e não deixem de participar das plenárias e atividades que forem realizadas. Com a união de todos podemos chegar a uma boa solução para os trabalhadores”, completou.
 
 A presidenta do Seeb/SP e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, destacou as várias iniciativas do movimento sindical para tentar um acordo com o banco para resolver a questão da demissão em massa realizada pelo banco. “Já realizamos plenárias com os trabalhadores e diversas manifestações e paralisações para tentar que o banco reveja as demissões. Continuamos tentando resolver a questão pela via negocial e na sexta-feira realizaremos uma nova audiência de mediação para buscarmos um acordo”, disse.
 
 “Os trabalhadores foram chamados de improdutivos e demitidos sem direito de defesa. Ficaram manchados na sociedade e o banco tem que reparar esse dano”, completou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Valeska Pincovai.
 
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 O futuro do trabalho bancário
 
 Neiva Ribeiro destacou ainda que este caso vai muito além das demissões no Itaú. “O que está em jogo não é apenas o que foi feito com os empregados do Itaú, mas o futuro do teletrabalho, do home office e outros direitos, não apenas no Itaú, mas nos acordos de teletrabalho em todos os bancos. Temos que garantir que os bancos respeitem a mesa de negociação e os direitos dos trabalhadores, inclusive a LGPD e os direitos de privacidade dos trabalhadores”, disse Neiva, lembrando que a última mesa única de negociações com a Fenaban tratou do tema.

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