
O atual governo federal nunca escondeu que defende uma política privatista. Uma das empresas públicas na mira do ministro da Economia é o Banco do Brasil. Desde o começo desse ano vem sendo divulgado amplamente que o Banco do Brasil anunciou a abertura de dois programas de demissão voluntária que devem atingir aproximadamente 5 mil trabalhadores e trabalhadoras, bem como o fechamento de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento em todo o país, ainda no primeiro semestre de 2021.
A CONTAG vê com preocupação essas iniciativas, entre outras, que já demonstram o trabalho que vem sendo feito para precarizar o atendimento e os serviços oferecidos pelo Banco do Brasil, que é o principal operador de crédito rural do País.
Na Safra 2019/2020 da Agricultura Familiar, no total de crédito contratado, o Banco do Brasil operou com 379.719 contratos que somaram R$ 14.237.909.696,97. Isso correspondeu a 27% do total geral de contratos (1.406.625) e a 49,35% do total geral de recursos financiados no Brasil (R$ 28.853.354.751,37).
Além disso, segundo números divulgados anualmente pelo Banco do Brasil, é uma empresa pública que dá lucro, apesar de essa não ser a sua principal missão. Mesmo que alguns economistas argumentem que não é papel do Estado ter um banco e que os cargos passem a ser alvos de articulação política, a CONTAG reforça a importância do Banco do Brasil para a execução de políticas públicas, como o crédito rural, o financiamento da casa própria, entre outras. A instituição financeira pública também tem um papel fundamental em momentos de crise e de evitar mais concentração no mercado bancário brasileiro.
Nesse sentido, expressamos a nossa solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras bancários (as) e nos somamos à luta contra a privatização do Banco do Brasil e de outras empresas públicas brasileiras, a exemplo da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste (BNB).

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