A última reunião do Conselho Fiscal da Cabesp, ocorrida na manhã do dia 25 de setembro, foi marcada por anormalidades em diversos aspectos, a começar pelo fato que, embora fosse um dia normal de trabalho, o prédio estava fechado e um bilhete informava a inoperância do atendimento presencial “por questões de segurança”.
A decisão da presidente, injustificável, diga-se de passagem, deu-se por conta do chamado da Afubesp em conjunto com as entidades sindicais, Abesprev e Afabesp, para o ato em defesa do estatuto e por respeito aos representantes eleitos marcada para o mesmo dia.
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Enquanto os colegas lá fora protestavam com razão, o Conselho se reunia, mas – apesar de estar marcada 60 dias antes para ser 100% presencial – apenas os conselheiros eleitos estavam in loco, enquanto os indicados participaram via internet. A iniciativa de última hora de transformar a reunião de presencial para híbrida tornou precária a estrutura: não havia câmera na sala, portanto quem estava à distância não conseguia ver os demais conselheiros.
Além da inexistência da câmera que impossibilitou a gravação dos cinco eleitos (titulares e suplentes), a sala não estava preparada: nem papel, nem caneta foram disponibilizados, sequer um computador para a redação da ata.
Outro ponto importante: ao invés de enviar a profissional que sempre é responsável por secretariar as reuniões, foi nomeada para este fim uma advogada da Cabesp. Ela foi prontamente dispensada e o conselheiro Djalma Emídio Botelho foi escolhido para ocupar este cargo.
Logo no início dos trabalhos, o coordenador do Conselho Fiscal deixou claro que a indicação do patrocinador para um cargo no colegiado de uma pessoa em desacordo com o estatuto é inadmissível, posicionamento unânime entre todos os eleitos. Desta forma, o Conselho Fiscal desconsiderou a indicação da diretoria.
A Afubesp e o Sindicato apoiam a postura dos eleitos no Conselho Fiscal, pois indicar um nome que não pertence ao quadro associativo da Cabesp é uma afronta ao estatuto e pode abrir precedentes para o Santander tentar colocar pessoas do mercado na gestão futuramente.
Além disso, repudia a iniciativa da presidente da Caixa, que vem se mostrando pouco profissional em diversos momentos como: impedir o acesso dos diretores eleitos ao sexto andar onde estão as demais diretorias; fechar a Cabesp no dia do ato de protesto para que seus funcionários não tomassem conhecimento da insatisfação dos associados com a sua forma de gerir a entidade; mudar de uma hora pra outra o formato da reunião do Conselho Fiscal impedindo o funcionamento adequado do colegiado.
Acompanhe o desenrolar das providências que estão sendo tomadas pela Afubesp e sindicatos em nossos canais de comunicação.
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