No domingo, 6 de dezembro, todos devem se empenhar para o combate à violência contra as mulheres. É o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, data oficializada através do Decreto Lei nº 11.489, de 20 de junho de 2007. Uma das atividades desse dia é o tuitaço, chamado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Ao meio-dia, será divulgada nas redes a hashtag #RespeitaAsMinas. Divulgue a hashtag para suas amigas, amigos, familiares e conhecidos.
A escolha da data remete a um caso de violência que chocou o mundo. Em 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, um jovem canadense de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica de Montreal (Canadá) e ordenou que todos os homens abandonassem o local, para que pudesse assassinar todas as mulheres daquela turma.
Logo após este ato hediondo, Marc suicidou-se. Mas, uma carta deixada pelo rapaz explica os motivos que o levaram a cometer a chacina. De acordo com a carta, Marc não admitia que mulheres frequentassem o curso de Engenharia, uma área tradicionalmente masculina, segundo o jovem assassino. Comovidos e chocados com este caso, um grupo de homens canadenses criou a Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign), um movimento para fomentar a igualdade de gêneros e uma nova visão sobre a masculinidade.
O Sindicato, a exemplo da Contraf-CUT, soma-se a esse movimento. A mobilização começou em 20 de novembro passado, Dia da Consciência Negra, seguindo-se ao 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à violência contra a mulher, e ao 3 de dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A jornada de lutas termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
“Nossa jornada abarca todas essas datas porque em todas elas a questão da mulher está colocada de forma muito clara. Seja pela mulher negra, a mais discriminada e explorada em nossa sociedade, ou pela mulher deficiente, a que mais sofre com os obstáculos às pessoas com deficiência. Nessa jornada de combate à violência contra a mulher, entendemos que os homens têm um lugar especial pra ajudar outros a romperem a cultura machista e pensar um mundo sem submissão, violência e igualitário. Também são vítimas dessa violência, seja por serem filhos, companheiros, pais ou amigos de mulheres vítimas de violência”, declarou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Elaine Cutis.
A cultura machista também impõe diretamente ao homem perdas e danos. “O homem é vítima até mesmo do que chamamos de ‘masculinidade tóxica’, do machismo que impõe regras, para que o homem tenha uma imagem de ‘forte’ ou ‘autoritário, para obedecer normas e padrões que acabam lhe trazendo prejuízos”, ressaltou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT.
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