O Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu nessa quinta-feira (14) para definir as atividades do mês de março, em virtude do Dia Internacional da Mulher, e que terão impacto nas ações ao longo de todo o ano.
"Como categoria bancária temos muito a contribuir com contra a violência e pela igualdade de gênero, por conta das conquistas que, ao longo de décadas, conseguimos obter nessas questões, tanto para o ambiente de trabalho, quanto para a sociedade, como a criação dos canais do 'Basta! Não irão nos Calar', de assessoria jurídica às mulheres vítimas de violência doméstica. Então, a proposta desse encontro foi estabelecer a linha de trabalho para transformarmos esse histórico em materiais, como vídeos, cartilha e seminário, tanto para seguir formando a categoria, quanto contribuir na formação para fora, por uma sociedade mais justa para todos e todas", explica a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.
Resgate histórico
Participaram do encontro, no modelo virtual, representantes de sindicatos e federações de todo o país. Uma das propostas da campanha das bancárias para o mês de março é reunir histórias de mulheres da categoria que fizeram parte de conquistas obtidas ao longo dos anos.
"Essa proposta, dentro do projeto, é porque, muitas bancárias que chegam hoje, no setor, imaginam que auxílio creche e babá, licença-maternidade de até 180 dias, estabilidade provisória de emprego da gestante e do pai de recém-nascido, além dos programas de prevenção e combate aos assédios moral, sexual e outras formas de violência, partiram das empresas, quando, na verdade, só existem por causa da luta das trabalhadoras", completa Fernanda Lopes.
No mês de março, a categoria também volta a se reunir com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a primeira reunião do ano da Mesa de Negociação Permanente de Combate ao Assédio Moral, Sexual e Outras Formas de Violência. A data para esse encontro ainda será definida.
Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a categoria, junto com outros movimentos sociais, participará dos atos de rua, como tradicionalmente ocorre todos os anos.
As bancárias realizarão ainda um seminário, para fechar o mês (também com data a ser definida), onde discutirão conquistas sociais, analisarão o cenário atual e estratégias para um mundo sem desigualdade de gênero. "Sempre falamos muito dos avanços, porque são eles que nos motivam a continuar a luta. Mas sabemos que a realidade é árdua e que atinge de forma desigual as mulheres, dependendo da cor da pele e da classe social. Por isso, precisamos seguir trabalhando por um mundo melhor. Daí a importância das atividades do mês de março serem fechadas com um evento para discutir e aprofundar esse propósito", conclui Fernanda Lopes.
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