A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, na quarta-feira (20), para discutir uma série de tópicos críticos que afetam os trabalhadores e o futuro da instituição financeira.
A COE aproveitou a oportunidade para realizar um verdadeiro “raio-x” do banco, com o objetivo de compreender a estrutura organizacional e as informações detalhadas sobre cargos e postos de trabalho em todo o Brasil. Para isso, pediu todas as informações sobre os funcionários, por raça, gênero e o total de funcionários PCD na empresa.
Um dos pontos de destaque na pauta da reunião foi a segurança no Itaú. Foi acordado que haverá uma mesa específica na COE dedicada a discutir esse tema, com a intenção de abordar preocupações e implementar medidas para melhorar a segurança nas agências bancárias. Um dos primeiros encontros será numa visita a Central, para conhecer toda a operação.
Outro tópico é o projeto de Agências de Negócios, que está sendo intensificado nas regiões de São Paulo, Campinas e Goiânia. A COE buscou esclarecimentos sobre a possível expansão desse projeto para outras regiões do país.
A questão da terceirização também foi debatida, com um foco maior em São Paulo. A COE buscou informações sobre os serviços terceirizados, as empresas envolvidas e as condições de trabalho dos funcionários terceirizados, incluindo salários e benefícios.
REDECARD
Além disso, a COE discutiu a representação dos sindicatos e da Contraf-CUT nas empresas do grupo Itaú, como na Redecard. “Esse ponto é fundamental para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam devidamente representados”, salientou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú.
A possibilidade de demissões nos próximos meses também foi abordada durante a reunião, e a comissão buscou esclarecimentos sobre qualquer movimentação nesse sentido. A representação do banco afirmou que os desligamentos ocorrem por motivos como problemas de comportamento, desempenho, aposentadorias, entre outros. Também enfatizou que o banco mantém uma força de trabalho constante, com cerca de 90 mil empregados, e está investindo em admissões e promoções.
GERA
Houve ainda discussões sobre a contratação do programa GERA em regiões da Bahia e Pernambuco, incluindo denúncias de trabalhadores e levantamento dos sindicatos. Foram discutidas ainda as diferenças entre o programa GERA e o que foi chamado de GERINHA, que envolve desafios semanais e cobranças no celular. O banco está acompanhando de perto essa iniciativa e a vê como uma maneira de incentivar e motivar os funcionários.
“Apesar de o banco ver como uma maneira de incentivar os trabalhadores, esta não é a realidade. Os trabalhadores estão sendo cobrados de uma maneira absurda com exposição e premiação com chocolates”, afirmou Jair Alves. O banco ficou de conversar com a diretoria e rever estas práticas.
Também foi debatida a cláusula 87, que trata de metas e alterações durante o exercício, bem como a orientação aos gestores. Os representantes dos trabalhadores cobraram avanços.
Outros pontos debatidos incluíram a cultura de valores do banco, o Mapa da Diversidade, que busca aumentar a representatividade de mulheres em cargos de liderança, e a questão das agências que foram fechadas.
“A COE espera que o diálogo com a direção do Itaú continue de forma construtiva, abordando questões cruciais para os trabalhadores e para o futuro da instituição financeira”, finalizou Jair Alves.
Banco Central eleva juros e reforça aperto econômico à população
“Campos Neto na gestão do Nubank é conflito de interesses”, alerta movimento sindical bancário
5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente é aberta em Brasília
COE Bradesco critica fechamento de unidades em reunião com o banco
“Banco Central precisa rever regulação se quiser evitar risco para o sistema”, alertam trabalhadores
Itaú muda regras e aumenta a taxa do crédito imobiliário para funcionários
Saúde Caixa: Carlos Vieira desrespeita empregados ao manter teto de 6,5%
Solidariedade que aquece: Sindicato dos Bancários inicia Campanha do Agasalho 2025
5ª CNMA começa hoje (6) com base em caderno de propostas construído pela sociedade civil
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias