A Lotex, raspadinhas da Caixa, será comercializada pelo consórcio LTX Brasil, de origem chinesa, sem licitação. Segundo o site especializado BNLData, a diretoria da Caixa Loterias S.A., subsidiária da Caixa, assinou o contrato, no último dia 22, com o grupo que tem Carlos Gonçalves como administrador e inclui as empresas Beijing Zhongcai Printing Co., Ltd., Card 2 Buy Soluções de Pagamentos Ltda, Vri Importação e Exportação Ltda e a Genlot do Brasil Tecnologia em Jogos Ltda.
O contrato tem vigência a partir de 15 de julho e pelo prazo de dois anos define a comercialização de bilhetes da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex) de forma física em unidades lotéricas distribuídas em todo o território nacional e, de forma on-line, por meio de portal web e aplicativo.
A direção da Caixa utilizou a Lei 13.303/16 para justificar a contratação sem licitação. Tal lei permite que a “contratação de prestação de serviços relacionados com seus respectivos objetos sociais e nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares” e quando “justificada a inviabilidade de procedimento competitivo”.
Para Eduardo Nunes, secretário de Direitos dos Bancários da Apcef/SP, “não podemos permitir que os desmandos da gestão anterior continuem ocorrendo na Caixa”. E completou: “A existência de subsidiárias criadas no governo Bolsonaro é inadmissível. Já deveriam ter sido reincorporadas ao CNPJ da Caixa. A criação de novas e manutenção das existentes atendem à lógica do fatiamento e privatização da Caixa”.
No final de maio, o juiz da 14ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Distrito Federal, Waldemar Claudio de Carvalho, suspendeu o processo de contratação sem concorrência ao conceder liminar em Mandado de Segurança a outro consórcio que se sentiu prejudicado.
Além disso, desde o início do processo, as entidades representativas dos empregados vêm tentando barrar o negócio e manter a Lotex sob o comando exclusivo da Caixa. O diretor da Apcef/SP, Edvaldo Rodrigues, lembrou que “sabemos que a correlação de forças entre governo e Congresso é muito complicada, defender a Caixa 100% pública, além do discurso, requer ações práticas no sentido de fortalecer a empresa”. E concluiu: “É preciso que a direção da Caixa explique o que está fazendo”.
Movimento sindical denuncia Santander à CVM por possíveis irregularidades contábeis
Caixa abre inscrições para novos membros das Comissões Regionais da Diversidade
Conferência Livre de Mulheres do Ramo Financeiro elegeu representantes que defenderão propostas da categoria por igualdade salarial
Banesprev: Mais um capítulo de luta e resistência contra a retirada de patrocínio
Justiça tributária: Entenda o que significa a taxação dos super-ricos
Procon é acionado contra Itaú para garantir plano de saúde a aposentados
Sindicato dos Bancários de Araraquara e Região lança nova Campanha de Sindicalização com prêmios imperdíveis!
ATENÇÃO: Atividade sobre certificações bancárias foi adiada
Comissão da Câmara aprova projeto que isenta de IR quem ganha até R$ 5 mil
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias