A Caixa Econômica Federal aderiu à mobilização voltada à renegociação de dívidas proposta pelo Governo Federal com o programa Desenrola Brasil lançado em junho pelo ministério da Fazenda para facilitar a renegociação de dívidas e diminuir o número de endividados no país. Todas as agências serão abertas ao público com uma hora de antecedência, nesta sexta-feira (21), para atender os interessados em renegociar suas dívidas.
Segundo o banco, os clientes poderão pagar suas dívidas à vista, com descontos de até 90%, ou parcelá-las em até 96 meses (oito anos), com juros a partir de 1,18% ao mês. A estimativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é que, se todos os bancos aderirem, o programa limpe 2,5 milhões de nomes.
“É um programa importante, que pode ajudar muita gente e contribuir para a retomada do crescimento econômico do país. A Caixa, como sempre, tem muito a contribuir com os programas sociais do governo federal”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Os empregados, como sempre, estarão à disposição. Mas, já cobramos que haja dotação de recursos para o pagamento das horas-extras necessárias para o atendimento ao público”, completou. Em reunião com a CEE, ocorrida na quarta-feira (19), a Caixa se comprometeu a pagar as horas-extras.
“O pagamento das horas-extras é fundamental. Existem casos de horas trabalhadas e não pagas. Mas, mais do que o pagamento das extras, o banco também precisa reconhecer o trabalho dos empregados nos programas internos de avaliação de desempenho”, reforçou o empregado Caixa e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro.
Além do Desenrola, voltada à toda a população, a Caixa também espera atender seus próprios clientes com a campanha Tudo em Dia. A previsão do banco é que de beneficiar 400 mil micro e pequenas empresas, além de pessoas físicas.
No total, entre os dois programas, há um volume de 17,8 milhões de contratos, que somam um passivo de aproximadamente R$ 22 bilhões.
“Hora besta”
“É preciso que haja dotação orçamentária também para o pagamento de horas-extras realizadas no dia a dia pelos empregados. Pois o trabalho nunca diminui e tem muito empregado fazendo ‘hora besta’ (quando trabalha e não recebe)”, disse a coordenadora da CEE. “Também existem casos de banco de horas negativo, com empregados sendo dispensados na hora quando há baixa demanda para trabalhar a mais sem receber quando há demanda excessiva. Isso, prejudica o empregado, que acaba sendo prejudicado nos programas de cumprimento de metas”, completou.
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