O Banco do Brasil enviou, na semana passada, um comunicado às unidades que realizam atendimento presencial aos clientes (agências e Postos de atendimento – PAAs) informando a ampliação do horário, a partir de terça-feira (3), para até às 15h. Desde março, quando foi decretada a pandemia no Brasil, a pedido do movimento sindical, os bancos tinham reduzido o horário para até 14h. Antes da pandemia o atendimento ocorria até 16h.
“A redução do horário de atendimento tinha a função de diminuir a lotação dos transportes públicos nos horários de pico e a exposição dos funcionários ao risco de contágio. Estamos vendo um novo aumento dos casos de Covid-19, por isso, acreditamos que haveria a necessidade de manter a redução do horário por mais algum tempo”, defendeu a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BB, Fernanda Lopes. “Além disso, a ampliação do horário de atendimento pode aumentar, ainda mais, a sobrecarga sobre os funcionários que estão na linha de frente”, completou.
Falha na comunicação
A dirigente da Contraf-CUT também critica a falta de comunicação prévia ao movimento sindical. “Temos um comitê que debate as questões relacionadas à Covid-19. E, mesmo que não existisse este comitê, temos uma mesa permanente de negociações. Não haveria qualquer problema, ou atraso em comunicar-nos, antecipadamente, tal decisão”, disse. Para ela, ao não passar a informação com antecedência à representação dos funcionários, o banco prejudica sua própria comunicação. “Funcionários entram em contato conosco perguntando sobre a medida e não temos como informá-los corretamente”, completou.
Segundo o comunicado do banco, a ampliação do horário foi uma deliberação tomada em reunião com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Mas, Fernanda diz que o BB omitiu que a decisão foi de que os bancos teriam a opção de aumentar ou não o horário de atendimento.
Quem é atingido
O BB informou em seu comunicado que as agências e PAAs ficarão abertas ao público das 9h às 15h (horário de Brasília – DF), sendo das 9h às 10h para atendimento exclusivo para idosos, gestantes, pessoas portadoras de deficiência e pagamento de benefícios do INSS. Nas agências do Distrito Federal o atendimento será das 11h às 16h (horário de Brasília – DF).
Os novos horários não se aplicam aos “Escritórios de Negócios” do BB, uma vez que estes não realizam atendimento presencial. Também não afetam as unidades localizadas em shoppings, órgãos públicos, aeroportos ou universidades, que deverão obedecer ao horário do estabelecimento, com o atendimento mínimo de cinco horas.
O banco informou, ainda, que, para evitar sanções dos órgãos reguladores, todas as unidades devem estar em conformidade com a Portaria de Aprovação do Plano de Segurança, incluindo, dentre os demais requisitos, o quadro completo de vigilância durante todo o horário de atendimento ao público.
Atendendo à reivindicação do movimento sindical, BB paga PLR nesta sexta-feira (12)
Setembro Amarelo: Agora é lei!
Com divulgação do INPC, veja como fica reajuste salarial e outras verbas da categoria
Bancários defendem no Congresso Nacional redução do IR na PLR
Banco do Brasil: Plano 1 da Previ volta a atuar com superávit
COE Itaú se reunirá na segunda-feira (15) com os representantes do banco
FUNCEF: Campanha sobre a meta atuarial esclareceu participantes e alerta sobre revisão anual da taxa
Fintechs: da promessa de modernização à rota para lavagem de dinheiro
Demissões no Itaú: Coordenação da COE se reuniu com o banco e pediu revisão de desligamentos
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias