Bancárias e bancários realizarão 27ª Conferência Nacional em agosto
Os mais de 650 representantes da categoria de todo o país se reunirão em São Paulo, de 22 a 24 de agosto, para definirem as prioridades e o plano de lutas da categoria até o ano que vem
Data: 30/07/2025 às 15:54
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Araraquara

Mais de 650 bancárias e bancários de todo o Brasil, que trabalham nos diversos bancos que atuam no país, vão realizar, de 22 a 24 de agosto, em São Paulo, sua 27ª Conferência Nacional, tendo como principal objetivo a definição das prioridades e o plano de lutas da categoria até o ano que vem. O evento é promovido pelo Comando Nacional dos Bancários.

Bancárias e bancários de Araraquara e região estarão representados no evento pela diretoria do Sindicato.

“A Conferência Nacional é um espaço estratégico para a construção coletiva das pautas da categoria. Participar desse processo é reafirmar o compromisso com uma atuação sindical firme, democrática e conectada com a realidade de quem está no dia a dia das agências. Nosso Sindicato vai com disposição para contribuir, ouvir e fortalecer a unidade nacional dos bancários na defesa dos direitos, da saúde e da valorização da nossa categoria”, afirmou Paulo Roberto Redondo, presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região.

Consulta Nacional

“Realizamos a Consulta Nacional à categoria, que contou com mais de 30 mil respondentes, e 11 conferências nas diferentes regiões do país. Na Conferência Nacional, vamos debater sobre os pontos que foram trazidos de nossas bases sindicais e sobre diversas questões do dia a dia de trabalho da categoria e da sociedade brasileira para definirmos as ações em defesa da categoria e da classe trabalhadora como um todo”, informou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional do Bancários.

“É um processo bastante democrático, do qual toda a categoria pode participar, apontando suas prioridades em questões, relacionadas à defesa do emprego bancário, à implementação de novas tecnologias nos bancos, ao adoecimento relacionado ao trabalho, ao preconceito e equidade, à melhoria dos salários e rendas complementares, enfim mais específicas da categoria”, explicou Juvandia. “Mas também outras que envolvem a classe trabalhadora em geral e a sociedade como um todo, ligadas ao orçamento familiar; isenção de imposto de renda e outras questões tributárias; jornada de trabalho; crédito pessoal; e igualdade de gênero”, completou.

Os resultados da Consulta Nacional serão divulgados durante a 27ª Conferência Nacional.

Diversidade

As delegações devem respeitar a cota de gênero mínima de 30%. Outra recomendação é para que haja, pelo menos, 10% de delegados, ou delegadas, com até 35 anos de idade.

Para garantir a participação de delegadas mães e delegados pais de crianças com até seis anos de idade, será disponibilizada uma “creche”, com espaço de recreação e cuidadores no local. Basta que, no momento da inscrição, seja informada a necessidade, para que a estrutura adequada para este serviço esteja preparada para recepcionar todas as crianças inscritas.

Conferências regionais

Das 11 conferências regionais, seis já foram realizadas com bancários do Rio de Janeiro (Federa-RJ), Santa Catarina (Fetrafi-SC), São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS); Minas Gerais (Fetrafi-MG), Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE).

Os bancários do Nordeste (Fetrafi-NE) se reúnem de 1º a 3 de agosto, em Teresina (PI); do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) em Itaperuna (RJ), no dia 2 de agosto; do Paraná (Fetec-PR) e do Centro-Norte (Fetec-CN), no dia 9 de agosto, ambas em formato remoto, por meio de plataforma de conferência eletrônica pela internet; e de São Paulo (Fetec-SP), na capital do estado, no dia 16 de agosto.

Neste ano, nas conferências regionais foram debatidos oito temas: Conjuntura nacional e internacional; os impactos de novas tecnologias e da IA no trabalho bancário; a regulação do sistema financeiro nacional; redução da jornada de trabalho sem redução salarial; terceirização e pejotização no setor bancário; formação; comunicação popular; e mobilização e organização dos trabalhadores.

“Os debates realizados nas conferências regionais, e também nos encontros de trabalhadores de cada um dos principais bancos, são importantes para direcionar as prioridades que serão definidas na Conferência Nacional. Sem elas, não seria possível realizarmos a conferência nacional em apenas dois dias, devido à diversidade de demandas e propostas de ação trazidas pelos trabalhadores do ramo”, observou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro, que divide a coordenação do Comando Nacional dos Bancários com a presidenta da Contraf-CUT.

Além das conferências regionais da categoria, são realizados encontros estaduais/regionais de trabalhadores de cada um dos bancos e os principais bancos do país também realizam encontros/congressos nacionais.

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