Desde 21 de novembro, os participantes da Funcef aguardam que o Conselho Deliberativo defina as premissas atuariais que serão adotadas nos planos de benefícios administrados pela entidade no próximo ano. A decisão é aguardada com expectativa, especialmente – mas não apenas – pelos empregados que se desligaram no último PDV e que irão requerer benefício de renda vitalícia, pois as alterações nestas variáveis podem impactar o valor dos benefícios da Funcef que serão requeridos a partir de janeiro.
Em meio a esta discussão sobre as premissas atuariais que serão adotadas pela Funcef para o próximo ano, muitas mensagens têm trazido informações equivocadas sobre o assunto.
Uma delas diz que os planos administrados pela Funcef não têm conseguido alcançar a meta atuarial nos últimos anos. O histórico de rentabilidade dos planos de benefícios administrados pela Fundação demonstra o oposto: em todos os planos de benefício definido, a rentabilidade acumulada não apenas superou a meta que a Funcef adotou após 2017, de 4,5% + INPC, mas também teria superado a meta aplicada até aquele momento, que era de 5,51% + INPC.
Confira, na tabela abaixo, o histórico da rentabilidade dos planos da entidade e a meta atuarial em cada ano, entre 2017 e 2024 (até agosto).
Redução drástica em 2017 e seus custos ocultos nos benefícios
Em 2017, quando a Funcef decidiu reduzir drasticamente a meta atuarial, de 5,51% + INPC para 4,5% + INPC, os participantes foram negativamente afetados pela medida. No REG/Replan Saldado, a decisão custou aos participantes R$ 6,256 bilhões, valor maior que o déficit não equacionado do plano em 2023 (R$ 5,969 bilhões).
Este déficit não equacionado impediu que os resultados positivos alcançados nos exercícios seguintes reduzissem as contribuições extraordinárias, já que a maior parte dos superávits obtidos nos últimos anos foi consumida pela correção do déficit não equacionado (veja o exemplo de 2023 no quadro abaixo).
“Entre 2017 e 2023, o resultado líquido de investimentos, que compara a rentabilidade dos ativos em relação à meta, foi positivo em quase todos os anos. Porém, como temos um déficit não equacionado, precisamos de uma rentabilidade maior que a meta para que tenhamos superávit, uma espécie de ‘spread’, em função da atualização deste déficit. A adequação da meta contribui para a redução ou eliminação deste déficit não equacionado, reduzindo ou eliminando este ‘spread’. E, eliminando-se o déficit não equacionado, os resultados positivos finalmente poderão amortizar os equacionamentos e reduzir as contribuições extraordinárias”, explica o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Confira, na tabela abaixo, o resultado líquido de investimentos da Funcef por plano, ano a ano.
Desemprego recua para 6,2% no trimestre e atinge a menor taxa da série histórica
Sindicatos da FETEC-CUT/SP aprovam propostas para a 1ª Conferência Nacional dos Bancários Aposentados
Conselho de Usuários reforça mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa
Plebiscito Popular 2025 mobiliza bancários de Araraquara pelo fim da escala 6x1, isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos
Congresso derruba reajuste de IOF para obrigar governo a cortar recursos de saúde e educação
Atualização da NR-1 reacende debate sobre saúde mental e gestão abusiva nos bancos
Boato de reestruturação segue preocupando empregados da Caixa
Sindicato participa da 14ª Conferência Municipal de Saúde de Araraquara e reafirma compromisso com o SUS e a cidadania
Sindicato alerta para tentativa de golpe em nome do jurídico da entidade
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias