No seu local de trabalho é comum ouvir agressões verbais, passar por constrangimentos ou suportar imposição de metas abusivas e até mesmo impossíveis? Para a categoria bancária, infelizmente, estes são sinais frequentes – e isso tem nome: assédio moral.
As agências, em especial, tornaram-se um ambiente cada vez mais competitivo e adoecedor para bancários e bancárias, em que o lucro está sempre acima da vida. O assédio moral transformou-se em instrumento de gestão, gerando grandes sofrimentos a esses trabalhadores.
Os transtornos mentais e comportamentais já são a principal causa de afastamentos na categoria. De 2012 a 2021, eles representaram 39% dos afastamentos por acidentes e doenças do trabalho no setor econômico em que estão inseridos os bancos e as financeiras, como explica no vídeo abaixo a diretora do Sindicato dos Bancários de Araraquara e secretária de Saúde da Fetec-CUT/SP, Rosângela Lorenzetti.
Na terça-feira, dia 2 de maio, foi “celebrado” o Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral. “Por isso, e não somente em alusão à data - mas durante todos os outros dias do ano, queremos reforçar a importância da campanha #MenosMetasMaisSaúde, para conscientizar, prevenir e combater a violência psíquica ou física no ambiente de trabalho e pressionar as instituições financeiras a adotarem práticas mais humanas de gestão”, reforça Rosângela.
Nas agências, as demissões e fechamento de postos de trabalho pioram a situação do assédio e sobrecarga. Entre as consequências físicas e mentais observadas pelos trabalhadores, estão palpitações, distúrbios digestivos, alteração no sono, dores de cabeça, depressão, redução de produtividade, entre outros.
Uma das questões que podem ser trabalhadas para tornar o ambiente de trabalho mais positivo é a prevenção. Quanto mais informação sobre o assunto, menos as chances de que atitudes insalubres ocorram. De acordo com cartilha do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o assédio “é uma conduta que traz danos à dignidade e à integridade do indivíduo, colocando a saúde em risco e prejudicando o ambiente de trabalho.”
O documento diz, ainda: “Essas condutas são incompatíveis com a Constituição da República e com diversas leis que tratam da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho. Por isso, devem ser combatidas”, completa.
Logo, é preciso que o trabalhador identifique o que está passando. É importante também, se possível, reunir provas, como e-mails, anotações, horários, registros de reuniões... Outra medida é conversar com colegas que testemunharam as situações ou que já vivenciaram situações semelhantes.
Conte para o Sindicato e com o Sindicato!
O Sindicato possui um canal específico de denúncia e acolhimento para bancários e bancárias vítimas de assédio moral e sexual. O contato pode ser realizado pelo (16) 3336-6700 ou via WhatsApp (16) 98115-6150.
Está com problemas em seu local de trabalho? Estamos aqui para te ajudar, com a garantia de sigilo absoluto!
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